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R7 Brasília

Conselho político do governo de transição se reúne nesta sexta-feira

Grupo é formado por integrantes dos 10 partidos que estiveram na coligação de Lula na campanha, mais Cidadania, MDB, PDT e PSD

Brasília|Do R7, em Brasília

Sala de reuniões no CCBB, sede do governo de transição, em Brasília
Sala de reuniões no CCBB, sede do governo de transição, em Brasília

O conselho político do governo de transição, coordenado pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), vai se reunir nesta sexta-feira (11), às 10h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede dos trabalhos em Brasília.

O grupo é formado pelos dez partidos que fizeram parte da coligação de Lula na campanha à Presidência da República, além de Cidadania, MDB, PDT e PSD.

Na última terça-feira (8), ao se reunir com as lideranças do MDB e PSD, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que acredita ser muito importante ter o apoio dos partidos no processo de transição. 

Alinhado à petista, Baleia Rossi, presidente do MDB, afirmou que a legenda tem "espírito colaborativo para avançar nas pautas para o país". Além do conselho político, o partido terá representantes nos grupos temáticos.


A senadora Simone Tebet, por exemplo, foi designada para coordenar a área de assistência social. O secretário-executivo do MDB Nacional, Reinaldo Takarabe, também vai fazer parte desse grupo.

Articulação com o Legislativo

Desde a campanha rumo ao Palácio do Planalto, Lula diz que pretende costurar uma frente ampla para governar o país. Durante esta semana, ele se reuniu com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber.


Entre os assuntos discutidos, Lula buscou apoio à PEC da Transição, que quer tirar do teto de gastos os recursos para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e o complemento de R$ 150 por criança menor de 6 anos, prometido pelo petista.

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Para ser aprovado, o texto precisa de 308 votos na Câmara dos Deputados e 49 no Senado. Por isso, Lula foi ao encontro de parlamentares dos partidos aliados nesta quinta-feira (10). No discurso, ele fez críticas à reforma trabalhista e ao teto de gastos públicos, aprovados no governo do ex-presidente Michel Temer.

"Por que as pessoas são levadas a sofrer por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal neste país? Por que toda hora as pessoas falam que é preciso cortar gasto, é preciso fazer superávit, é preciso fazer teto de gasto?", questionou Lula.

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