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Conta de luz fica 11% mais cara no DF a partir desta quinta-feira

Apesar da elevação, sistema elétrico opera na bandeira verde 

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Linhas de transmissão de energia na região de Brasília (DF)
Linhas de transmissão de energia na região de Brasília (DF) Linhas de transmissão de energia na região de Brasília (DF)

A partir desta quinta-feira (3), a conta de luz dos consumidores do Distrito Federal vai ficar 11,17% mais cara, em média. Nesta data, o reajuste aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na tarifa de energia entra em vigor. Mesmo com o acréscimo, o sistema elétrico opera na bandeira verde, que significa que, quando não há cobrança adicional, o custo para produzir energia está baixo.

A tarifa é calculada uma vez por ano pela agência. A definição do valor considera a elevação no custo da produção de energia, o da transmissão na rede elétrica e o referente aos encargos setoriais. As empresas distribuidoras da energia não influenciam nessa conta, mas contribuem para a soma final da cobrança.

Ao levar em conta essas variáveis, a Aneel estimou que o impacto para os consumidores seria de 22,55%. No entanto, mudanças na tributação da energia elétrica aprovadas em junho ajudaram a conter alta nos preços até dezembro. A Lei Complementar nº 194 reconheceu o fornecimento de energia como serviço essencial e, por isso, a alíquota do ICMS que incide sobre o produto foi limitada a 18%.

Outra medida que ajudou a frear o aumento em 4,9% foi a restituição tributária de R$ 155 milhões da Aneel às distribuidoras de energia. A compensação dos valores se refletiu nas tarifas cobradas pelas empresas.

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Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ICMS não deve compor a base de cálculo do PIS/Cofins que incide sobre a conta de luz. Como esse custo era repassado aos consumidores, houve o abatimento.

Mais um fator que influenciou na conta foi a capitalização da Eletrobras na bolsa de valores, em junho. A empresa de geração e transmissão de energia passou a ter ações negociadas no mercado financeiro. Desse modo, a Conta de Desenvolvimento Energético (CED) recebeu aportes federais que respondem por 3,06% da redução no reajuste tarifário.

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