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R7 Brasília

Conta de luz no Distrito Federal vai diminuir em média 3% a partir de 22 de outubro

Para clientes de baixa tensão, como residências, redução será de 2,98%; unidades de alta tensão terão diminuição será de 4,19%

Brasília|Do R7, em Brasília

Conta vai diminuir no DF em outubro Marcelo Casal / Agência Brasil

A Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou nesta terça-feira (15) o reajuste das tarifas de energia no Distrito Federal com redução média de 3,3% a partir de 22 de outubro.

De acordo com a Neoenergia, empresa responsável pela distribuição no DF, para a baixa tensão, que inclui a maior parte dos clientes residenciais, a redução tarifária será de 2,98%. Já para os clientes atendidos em alta tensão, como indústrias e comércios de médio e grande porte, a redução será de 4,19%.

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Ainda de acordo com a concessionária, um dos itens que contribuiu para a redução da tarifa — em -2,85% — foi a quitação antecipada da Conta Covid e da Conta Escassez Hídrica.

Ambas são decorrentes das disposições da Medida Provisória 1.212, de 2024, “com recursos relacionados com a antecipação dos recebíveis da Conta de Desenvolvimento Energético associados ao processo de desestatização da Eletrobras”.


Composição tarifária

Na composição da tarifa, a distribuidora representa a menor parcela. “No caso da Neoenergia Brasília, 14,7% do valor cobrado na fatura ficam com a empresa para cobrir os custos de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos”, informou a concessionária.

Ainda de acordo com a empresa, os 46% restantes representam custos com a compra e transmissão de energia. “Os tributos [encargos setoriais e impostos] continuam tendo participação nos custos da tarifa de energia elétrica, 39,2% do total”, afirma a Neoenergia.


Bandeira tarifária vermelha

A redução da tarifa de luz no Distrito Federal vai na contramão do anúncio feito pela Aneel em 27 de setembro de bandeira tarifária de energia elétrica vermelha patamar 2 em outubro. Nessa bandeira, são cobrados R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Segundo o governo federal, foi preciso aumentar a tarifa devido às previsões de baixa nos reservatórios das hidrelétricas e de crescimento do preço do mercado de energia elétrica ao longo do mês de outubro. A ideia do conjunto de tarifas é indicar aos consumidores a necessidade de redução no gasto para diminuir os custos de operação do sistema.

A última vez que a bandeira vermelha 2 havia sido acionada para valer foi em agosto de 2021. Desde então, houve sequência de bandeiras verdes, interrompida em julho deste ano por uma tarifa amarela.

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