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COP30 lança declaração para estabelecer modelo sustentável de crescimento econômico

Declaração de Belém para a Industrialização Verde obteve apoio de 35 países

Brasília|Do R7

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Para alcançar esses objetivos, os países se comprometem com esforços conjuntos e ações coordenadas 14.11.2025

Metas ambientais, econômicas e sociais para remodelar o cenário global, impulsionar inovação tecnológica e estabelecer um modelo sustentável de crescimento econômico. É o que prevê a Declaração de Belém para a Industrialização Verde, aprovada na sexta-feira (14) na COP30, no Pará.

O documento obteve apoio de 35 países e organizações internacionais. As nações que se comprometeram com o manifesto devem ampliar esforços e ações coordenadas que acelerem a transição energética, modernizem a indústria e ampliem as oportunidades para os países que ainda estão em desenvolvimento na economia verde.


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Segundo o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), a indústria verde pretende impulsionar os setores, criar empregos para o futuro e garantir que todos os países, especialmente os do Sul Global, liderem e se beneficiem da “nova era de prosperidade sustentável“.

A CEO da COP30, Ana Toni, confirmou o entendimento de Alckmin. “A industrialização verde é agora uma agenda irreversível e precisamos trabalhar juntos para garantir que todos os países avancem da melhor maneira possível”, destacou.


Para o diretor-geral da ONUDI (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial), Gerd Müller, é motivo de orgulho apoiar o esforço conjunto entre os países.

“Estamos conectando metas climáticas a ações concretas para a indústria, mobilizando inovação, investimento e inclusão. A ONUDI orgulha-se de apoiar esse esforço juntamente com parceiros para garantir não apenas a descarbonização industrial, mas também o desenvolvimento, a criação de empregos e o progresso tecnológico”, afirmou.


Júlia Cruz, secretária de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, defende que a agenda também é comprometida com a inclusão social.

“Precisamos garantir empregos e benefícios reais para essas comunidades. Sem uma estratégia de desenvolvimento para elas, buscarão outras formas de sobrevivência, inclusive em mercados criminosos como a extração ilegal de madeira ou a mineração ilegal”, afirmou.

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