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COP30 não vai resolver todos os problemas da Amazônia, diz ministro

Márcio Macedo destacou a importância de usar o debate para construção coletiva de ações em defesa ao meio ambiente

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Márcio Macedo particiou do programa Bom Dia, Ministro Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, disse nesta quarta-feira (18) que a COP30 — prevista para acontecer em novembro em Belém, no Pará — não vai resolver todos os problemas da Amazônia. Ele alertou que a Conferência é um momento para construir políticas públicas eficazes com a população.

“Eu não trato a COP como um evento, mas como um processo que precisa ser direcionado para a cúpula dos povos. A nossa energia é fazer com que esse debate que está acontecendo seja feito de forma plural, com ações políticas. Essa é uma grande oportunidade para a Amazônia falar para o mundo [as suas demandas]. Vejo como um processo de construção de políticas públicas, para enfrentar as mudanças climáticas”, disse.


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No entanto, ele destacou: “Não podemos passar uma ideia errada ou ilusória de que a COP resolverá todos os problemas da Amazônia, que a COP vai resolver os problemas de estrutura dos municípios. Isso não é verdade e não podemos levantar essa falsa expectativa na população”.

Para ele, o papel da COP30 será deixar um legado de investimento para servir ao povo e de infraestrutura para o estado. “Deve ser um processo de construção coletiva, e de debate, para mostrar as ações em andamento. Isso com foco nas políticas de combate às mudanças climáticas e na promoção de alternativas econômicas para as comunidades ribeirinhas, seringueiros, população das florestas, quilombolas, para o povo que vive nas periferias das grandes cidades”, defendeu.


ID Jovem

O titular da pasta também comentou que o ID Jovem chegou a um milhão de registros. O documento virtual gratuito permite aos brasileiros de 15 a 29 anos que pertencem a famílias em situação de vulnerabilidade, cadastradas no CadÚnico, benefícios como meia-entrada em eventos culturais e vagas gratuitas no transporte coletivo interestadual.

“O programa prevê meia-entrada em cinema, espetáculos, casas de show e ainda possibilita que as pessoas possam viajar para fazer um concurso, ver a família, encontrar a namorada”, disse Macêdo.


“A ID Jovem é emitida em cerca de 48 horas e o programa está bombando. Crescendo. O critério é estar no CadÚnico. A nossa meta é alcançar dois milhões de jovens até o fim do ano”, acrescentou.

Novo acordo do Rio Doce

O titular também comentou sobre a criação do fundo popular de R$ 5 bilhões que atenderá projetos e atividades demandados pela sociedade civil e movimentos sociais da Bacia do Rio Doce. A gestão desses recursos será feita com acompanhamento do Conselho Federal de Participação Social da Bacia do Rio Doce, instalado oficialmente na última semana, em Mariana (MG), em ato com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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