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Corregedoria e delegacias da Polícia Civil do DF passam por mudanças em cargos de chefia

Nomeações foram publicadas nesta quinta; trocas ocorrem depois de investigação do ex-diretor-geral Robson Cândido

Brasília|Do R7, em Brasília

Mudanças são em altos cargos da PCDF
Mudanças são em altos cargos da PCDF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, publicou um decreto que muda os altos cargos de chefia da corregedoria e das delegacias da Polícia Civil da capital do país. Publicação feita nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial do DF oficializa as alterações após a exoneração do ex-diretor-geral Robson Cândido, investigado depois de receber denúncias de uma suposta amante e da ex-mulher.

As trocas também envolveram o comando da assessoria de comunicação da corporação.

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Confira os nomes:

• Delegado Ecimar Loli assume a chefia da Corregedoria-Geral;


 Delegada Ivone Rosseto assume a função de corregedora-geral-adjunta;

 Delegado Rafael Povoas para o cargo de assessor da Corregedoria-Geral;

Delegado Lúcio Valente assume o comando da assessoria de comunicação;

• Delegado Gilberto Maranhão assume a chefia da Delegacia da Criança e do Adolescente I (Asa Norte);

• Delegado Gilberto Gomes Rocha assume a Divisão de Investigação Policial da Corregedoria-Geral;

Delegado Fábio Santos Souza assume a Divisão de Repressão às Drogas;

Delegado Paulo Francisco assume a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado;

Delegado Gilberto Neves assume a assessoria do Departamento de Polícia Circunscricional; e

Delegado Alexandre Ribeiro assume como diretor-adjunto da Coordenação de Repressão a Homicídio e de Proteção à Pessoa.

Entenda

O ex-diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal Robson Cândido foi preso em 4 de novembro sob a acusação de usar a estrutura da corporação para stalkear, perseguir e ameaçar a ex-mulher e uma ex-amante. Cândido foi preso na própria casa, em Brasília, durante uma operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que chegou a realizar apreensão de equipamentos de uma delegacia.

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O MPDFT confirmou que a operação e a prisão do ex-diretor são iniciativas do Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Centro de Inteligência do órgão. No entanto, as decisões judiciais que deram aval às ações estão sob sigilo.

A Polícia Civil informou que vai apurar os fatos pela Corregedoria-Geral de Polícia.

O R7 e a Record,no entanto, tiveram acesso a parte do inquérito. No documento, a alegação é que "há elementos de prova de que os representados realizaram manobra para efetivar monitoramento em tempo real da vítima, bem como utilizaram-se de bens pertencentes à Polícia Civil do DF (viaturas descaracterizadas, celulares corporativos, carros oficiais e celulares de outros delegados da Direção-Geral da PCDF) para prática de delito contra mulher em situação de violência doméstica e familiar".

Além da prisão, foram realizadas buscas e apreensões. A 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) foi alvo da operação, onde foram apreendidos computadores, câmeras e arquivos armazenados em um pen drive. A investigação mostra que o telefone da vítima foi "inserido para fins de monitoramento em procedimento em que ela não constava como investigada". O objetivo seria monitorá-la em tempo real.

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