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R7 Brasília

CPI da Câmara Legislativa do DF solicita informações à Abin, SSP e Polícia Militar sobre 8 de janeiro

A comissão também pediu compartilhamento de informações pela CPMI do Congresso e pelo ministro do STF Alexandre de Moraes

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

CPI ouviu o major da PMDF Flávio Alencar
CPI ouviu o major da PMDF Flávio Alencar

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa do DF, aprovou, nesta quinta-feira (3), a solicitação de informações à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Militar do Distrito Federal e Secretaria de Segurança Pública. A CPI vai solicitar ainda ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes o compartilhamento dos inquéritos policiais militares produzidos pela PM e pedir à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), do Congresso Nacional, que forneça os dados obtidos nas investigações.

À Abin, a CPI vai solicitar todas as informações relativas ao monitoramento do acampamento em frente ao quartel-general do Exército desde o surgimento dele, em 1º de novembro de 2022, até a desmontagem, em 9 de janeiro de 2023. A comissão quer informações quanto a manifestação, lideranças, financiadores, público, tendas, banheiros químicos, carro de som e outros com fotos e vídeos do local, com destaque para imagens aéreas que demonstrem a expansão e a contração do acampamento, assim como a disposição e a estrutura no local, com data e horário.

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A comissão ainda vai pedir à agência os relatórios de inteligência dos grupos de WhatsApp e a investigados relacionados aos atos extremistas de 8 de janeiro, bem como a lista de seus integrantes, além de informações sobre influenciadores digitais que, de alguma forma, tiveram participação nos atos.

À PM, a CPI vai requisitar informações sobre eventos, manifestações, atos públicos e missões ocorridas no DF durante e após a intervenção federal.


À Secretaria de Segurança Pública do DF, serão solicitadas as íntegras de todas as informações da célula de inteligência da pasta. Além disso, a comissão pedirá textos, áudios, fotos e vídeos para contextualizar o número de pessoas vindas em caravanas de ônibus, além de dados sobre o fechamento de vias e sobre o uso de radiocomunicação, máscaras, vinagre e rojões na Esplanada dos Ministérios, incluindo a praça dos Três Poderes.

Além dos pedidos de informação, a CPI também aprovou as convocações do ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha; de José Eduardo Natale de Paula Pereira, na época funcionário do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); e de Armando Valentin Settin Lopes de Andrade, extremista preso por ter participado dos atos.

A CPI ouviu, ainda, o depoimento do major da PMDF Flávio Silvestre de Alencar, que é suspeito de ter ordenado a retirada de tropas dos arredores do Congresso, o que teria facilitado a invasão dos vândalos. Ele negou ter dado a ordem e afirma que a prisão dele é "um mal-entendido". 

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