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CPMI do 8 de Janeiro articula convocação de Braga Netto para a próxima semana

O presidente da comissão, deputado Arthur Maia, afirmou nesta quinta que o depoimento ainda precisa de consenso do colegiado

Brasília|Camila Costa, do R7, em Brasília

General pode ser convocado pela CPMI do 8/1
General pode ser convocado pela CPMI do 8/1

O ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro general Walter Braga Netto pode ser convocado a depor na CPMI do 8 de Janeiro na próxima semana. Segundo o presidente da comissão, deputado Arthur Maia, o nome de Braga Netto é o que tem mais pedidos de requerimento e, por isso, será posto em discussão no colégio de líderes da CPMI.

Outro nome que será posto em discussão, segundo Maia, é o do subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior, que atuou no 8 de Janeiro. “O meu papel, o que tem feito, é equilibrar a situação entre os pedidos da oposição e do governo. Então, ainda vamos fechar, mas esses dois são os que têm mais requerimentos apresentados”, explicou Maia.

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O nome de Braga Netto surge após a Polícia Federal quebrar os sigilos do ex-ministro. Diferentemente de convidados, as pessoas que são convocadas a depor em uma CPI são obrigadas a comparecer ao colegiado.

Quebra de sigilo

O general Walter Braga Netto teve os sigilos telefônico, bancário e telemático quebrados em uma operação da Polícia Federal que apura licitações fechadas durante o período de intervenção no Rio de Janeiro, em 2018. O general foi nomeado interventor pelo ex-presidente Michel Temer.

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As investigações começaram após cooperação internacional com a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations — HSI), dos Estados Unidos.

Autoridades investigavam a morte do presidente haitiano Jovenel Moises, em julho de 2021. As apurações mostraram que a empresa CTU Security LLC ficou responsável pelo fornecimento de logística militar para executar Moises e substituí-lo por Christian Sanon, um cidadão americano-haitiano.

Com essas informações, o Tribunal de Contas da União encaminhou os processos referentes à contratação dos coletes pelo Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro e mostrou indícios de conluio entre as empresas, que teriam conhecimento prévio da intenção de compra das peças.

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