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CPMI do INSS: presidente quer ouvir todos os ministros da Previdência desde o governo Dilma

Colegiado foi instalado nesta quarta-feira (20)

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Presidente da CPMI, Carlos Viana, pretende ouvir todos os ministros da Previdência desde o governo Dilma.
  • Comissão terá duas sessões semanais para definir equipe de apoio e votar plano de trabalho.
  • Operação da PF investiga cobranças irregulares que podem ter desviado R$ 6 bilhões do INSS.
  • Até agora, 1,6 milhão de pessoas foram reembolsadas, com cerca de 4 milhões contestando descontos ilegais.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), foi eleito em derrota ao governo Saulo Cruz/Agência Senado - 20/08/2025

O presidente da CPMI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os desvios do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse nesta quarta-feira (20) que pretende ouvir todos os ministros da Previdência Social desde o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), eleita pela primeira vez em 2010.

Além disso, Viana pretende ouvir todos os presidentes do INSS desse intervalo. Esse será o primeiro grupo a ser convocado, conforme o presidente da CPMI. Viana explicou ainda que o colegiado terá, semanalmente, duas sessões, sempre às segundas e quintas.


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Na próxima semana, uma das sessões vai definir a montagem da equipe de apoio de servidores da CGU (Controladoria-Geral da União), da Polícia Federal, entre outros órgãos. A outra sessão servirá para votar o plano de trabalho da comissão.

Alinhado à oposição, o senador afirmou que não vai deixar a CPMI “cair para nenhum lado”, seja petista ou alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Em derrota para o governo, a oposição elegeu Viana para comandar os trabalhos do colegiado. O senador escolheu o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) como relator. Gaspar também é alinhado à oposição, mas Viana disse que a escolha se deu pelo histórico de trabalho do deputado como promotor.

Fraudes no INSS

Em 23 de abril, a PF deflagrou a operação “Sem Desconto”, que apura cobranças irregulares feitas por associações conveniadas com o INSS. Segundo as investigações, esses grupos podem ter desviado ao menos R$ 6 bilhões nos últimos seis anos.


Auditorias da CGU indicam que 97,7% dos beneficiários nunca autorizaram esses débitos, mas tiveram sua renda comprometida mensalmente.

Pelo menos 1,6 milhão de pessoas já foram reembolsadas, dentro de um total estimado de 9 milhões de pessoas lesadas, segundo o INSS. Até o momento, cerca de 4 milhões de beneficiários contestaram os valores descontados de forma ilegal.

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