Crianças e adolescentes são os mais afetados pela insegurança alimentar, diz IBGE
Segundo pesquisa, 7,1% da população brasileira de 0 a 17 anos vivem em situação grave
Brasília|Do R7, em Brasília
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Os dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (10), mostram que crianças e adolescentes foram os mais afetados pela insegurança alimentar em 2024.
Segundo o levantamento, 3,3% da população de 0 a 4 anos e 3,8% da faixa etária de 5 a 17 anos viviam em situação grave, enquanto os mais velhos apresentaram índices mais baixos.
De acordo com a pesquisa, 2,8% dos adultos de 18 a 49 anos conviviam com nível grave de insegurança alimentar, percentual que cai entre os idosos de 65 anos ou mais, chegando a 2,3%.
🔎 Insegurança alimentar significa a preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos (medo de passar fome).
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Insegurança alimentar atinge 19 milhões de domicílios
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a insegurança alimentar no Brasil recuou de 21,1 milhões para 18,9 milhões de domicílios entre 2023 e 2024.
Nesse mesmo período, a insegurança alimentar leve teve queda de 18,2% para 16,4%; a moderada, de 5,3% para 4,5%; e a grave, de 4,1% para 3,2%.
As regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores proporções de domicílios em situação de insegurança alimentar em todos os níveis (leve, moderado ou grave), com 37,7% e 34,8%, respectivamente.
Vulnerabilidade em áreas rurais
Os domicílios em áreas rurais registraram os índices mais elevados, com 31,3% contra 23,2% nas zonas urbanas.
A pesquisa também aponta diferenças relacionadas ao gênero do responsável pelo domicílio.
A prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave foi maior em lares em que os responsáveis eram mulheres, atingindo 59,9%%. Em domicílios onde a pessoa responsável era o homem, o índice foi de 40,1%.
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