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Defesa de Chiquinho Brazão diz ao STF que tornozeleira teve ‘perda de sinal’

O ex-deputado é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Defesa de Chiquinho Brazão diz ao STF que tornozeleira teve ‘perda de sinal’ Bruno Spada/Câmara dos Deputados - 28.8.2024

A defesa do ex-deputado Chiquinho Brazão informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que “perdeu o sinal” da tornozeleira por três dias seguidos. A manifestação ocorre após o ministro Alexandre de Moraes pedir explicações sobre suposto descumprimento e regras.

O ex-deputado é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela.


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Segundo a defesa, duas violações ocorreram porque o monitorado estava no interior de sua residência no momento da perda de sinal. Outros pontos apresentados pela defesa foram deslocamentos às consultas agendadas com o médico cardiologista e com a cirurgiã-dentista.

“Em síntese, portanto, as violações decorreram de falhas no equipamento e as violações 2 e 3 decorreram do deslocamento do postulante às consultas previamente autorizadas por Vossa Excelência, razão pela qual requer a Vossa Excelência sejam consideradas devidamente justificadas”, disse a defesa.


Brazão está proibido de usar redes sociais. O ex-deputado não pode manter contato com outros investigados no caso Marielle nem conceder entrevistas, salvo se tiver autorização do STF.

Relembre o caso

Chiquinho Brazão foi preso em março do ano passado junto com seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro). Ambos foram denunciados pela PGR como mandantes do assassinato de Marielle Franco, após terem sido delatados pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, executor confesso do crime.


Tanto o parlamentar como o conselheiro do TCE-RJ têm conseguido manter-se nos cargos desde que foram presos. Na Câmara, o gabinete de Chiquinho segue em funcionamento, com mais de duas dezenas de assessores ativos, enquanto seu processo de cassação segue parado na Comissão de Ética da Casa. O deputado continua recebendo seu salário normalmente.

Além deles, encontra-se preso preventivamente há mais de um ano o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro delegado Rivaldo Barbosa, também denunciado por planejar e ordenar a morte de Marielle. Ele também pediu recentemente para ser solto, mas a PGR defendeu que ele continue preso.

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