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Defesa de Ibaneis pede a Moraes devolução do celular do governador

Investigado por suspeita de omissão nos atos de vandalismo de 8 de janeiro, Ibaneis entregou o telefone de forma voluntária

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), está afastado do cargo
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), está afastado do cargo

A defesa do governador afastado Ibaneis Rocha (MDB) pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a devolução do celular do chefe do Executivo. Ibaneis está afastado do cargo por suspeita de omissão nos atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes e, durante as investigações, entregou o aparelho de forma voluntária à Polícia Federal. 

"Pautado na boa-fé e mantendo a postura colaborativa adotada desde o início das apurações, o Peticionante [Ibaneis] (...) comprometeu-se publicamente a entregar o seu telefone celular perante a autoridade policial", destacaram os advogados. A defesa argumentou que "é razoável concluir que a extração dos dados já foi realizada, sendo provável, inclusive, que os trabalhos periciais tenham sido concluídos".

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Na última sexta-feira (3), a PF também pediu ao ministro autorização para devolver o celular do governador. O ofício foi assinado pelo delegado da PF Raphael Soares Astini, que citava os aparelhos de Ibaneis, do presidente nacional do PL, o deputado federal Valdemar Costa Neto, do senador Marcos do Val (Podemos) e de outras duas pessoas.

"Cumprimentando-o cordialmente, encaminho a Vossa Excelência solicitação de autorização para a devolução dos dispositivos celulares apreendidos (após a respectiva extração de dados pelo Instituto Nacional de Criminalística) nos autos do Inquérito Policial número 2023.0003473", afirmou o delegado no pedido.

Nesta terça-feira (7), Moraes determinou a devolução do celular de Marcos do Val, mas não mencionou o governador afastado ou o presidente do PL na decisão. Do Val passou a ser investigado após divulgar nas redes sociais que teria participado de uma reunião com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) para planejar um golpe de Estado. Ele mudou a versão dos fatos diversas vezes em um mesmo dia.

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