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Defesa de Zambelli avalia usar Lei Magnitsky para evitar extradição da Itália

Legislação foi aplicada pelos EUA ao ministro Alexandre de Moraes

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • A defesa de Carla Zambelli considera usar a Lei Magnitsky para evitar sua extradição da Itália.
  • Ela está presa desde julho, após ser condenada pelo STF a dez anos de prisão e à perda do mandato.
  • A defesa pode argumentar que a condenação foi influenciada por um juiz sancionado pelos EUA, alegando perseguição política.
  • Zambelli se apresentou voluntariamente às autoridades italianas e manifestou disposição de cumprir pena na Itália.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Parlamentar está detida na Itália desde 24 de julho Vinicius Loures/Câmara dos Deputados - 16/07/2025

A defesa da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) avalia usar o fato de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes ter sido sancionado pelos EUA com a Lei Magnitsky para evitar que ela seja extraditada da Itália.

Condenada pelo STF à perda do mandato e a dez anos de prisão, a parlamentar está presa desde 24 de julho no presídio feminino Germana Stefanini, na Itália.


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Ao R7, o advogado Fabio Pagnozzi, que defende a deputada no Brasil, informou que aguarda uma conversa com a defesa de Zambelli na Itália para definir a estratégia de usar, ou não, a possibilidade.

A defesa poderia alegar à Justiça italiana, por exemplo, que a condenação da deputada foi conduzida por um magistrado sancionado pela lei americana, que pune, em geral, corruptos e violadores dos direitos humanos.


Isso poderia corroborar a sustentação da defesa de que Zambelli teria sido vítima de perseguição política.

Viagem à Itália

Licenciada desde 5 de julho por 127 dias, Zambelli viajou à Itália no início de junho. A defesa sustenta que a parlamentar se apresentou voluntariamente às autoridades italianas.


Em vídeo divulgado após a prisão, a deputada declarou não ter intenção de retornar ao Brasil, mas manifestou disposição de cumprir pena em território italiano.

Condenada pelo STF a dez anos de prisão, Zambelli também perdeu o mandato e foi sentenciada ao pagamento de R$ 2 milhões. A decisão se refere à invasão dos sistemas do CNJ.

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