Defesa do suspeito de agredir filho de Moraes avalia pedir imagens do aeroporto às autoridades italianas
A representação da Polícia Federal brasileira em Roma, na Itália recebeu as imagens do circuito interno na última quinta-feira
Brasília|Isabella Macedo e Clébio Cavagnolle, da RecordTV, e Giovanna Inoue, do R7, em Brasília
A defesa de Roberto Mantovani Filho, suspeito de agredir o filho do ministro Alexandre de Moraes, avalia requerer às autoridades judiciais italianas as imagens de segurança do aeroporto e da área de embarque onde teria acontecido a discussão na Itália. A representação da Polícia Federal brasileira em Roma recebeu as imagens na quinta-feira (20) e aguarda aprovação das autoridades italianas para transferência do arquivo para o Brasil pelo canal da cooperação jurídica. Segundo relatos, as imagens mostram que o filho de Moraes levou um tapa, que acabou por derrubar seus óculos no chão.
A defesa alega que o acesso rápido ao material é importante para que haja "paridade de armas". É justo que ambas as partes recebam o material, em igual tempo, podendo analisá-lo na sua plenitude, completa. O acesso às imagens nos autos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) também foi solicitado.
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Além de Roberto, Andreia Mantovani e Alex Zanatta são apontados como os responsáveis pelas agressões ao ministro e à família dele. O filho de Moraes também teria sido agredido por um dos três envolvidos. Eles foram abordados pela PF no sábado (15), quando desembarcaram no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e responderão em liberdade ao inquérito por crimes contra a honra e ameaça.
Moraes foi supostamente xingado e chamado pelos agressores de comunista. O ministro, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conduziu a Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos sobre os ataques de 8 de janeiro no STF. O Supremo informou que não vai se manifestar sobre o caso.