Brasília Defesa do suspeito de agredir filho de Moraes avalia pedir imagens do aeroporto às autoridades italianas

Defesa do suspeito de agredir filho de Moraes avalia pedir imagens do aeroporto às autoridades italianas

A representação da Polícia Federal brasileira em Roma, na Itália recebeu as imagens do circuito interno na última quinta-feira 

  • Brasília | Isabella Macedo e Clébio Cavagnolle, da RecordTV, e Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Moraes afirma ter sido 
chamado de comunista

Moraes afirma ter sido chamado de comunista

Antonio Augusto/Secom/TSE

A defesa de Roberto Mantovani Filho, suspeito de agredir o filho do ministro Alexandre de Moraes, avalia requerer às autoridades judiciais italianas as imagens de segurança do aeroporto e da área de embarque onde teria acontecido a discussão na Itália. A representação da Polícia Federal brasileira em Roma recebeu as imagens na quinta-feira (20) e aguarda aprovação das autoridades italianas para transferência do arquivo para o Brasil pelo canal da cooperação jurídica. Segundo relatos, as imagens mostram que o filho de Moraes levou um tapa, que acabou por derrubar seus óculos no chão.



A defesa alega que o acesso rápido ao material é importante para que haja "paridade de armas". É justo que ambas as partes recebam o material, em igual tempo, podendo analisá-lo na sua plenitude, completa. O acesso às imagens nos autos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) também foi solicitado. 

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Além de Roberto, Andreia Mantovani e Alex Zanatta são apontados como os responsáveis pelas agressões ao ministro e à família dele. O filho de Moraes também teria sido agredido por um dos três envolvidos. Eles foram abordados pela PF no sábado (15), quando desembarcaram no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e responderão em liberdade ao inquérito por crimes contra a honra e ameaça.

Moraes foi supostamente xingado e chamado pelos agressores de comunista. O ministro, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conduziu a Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos sobre os ataques de 8 de janeiro no STF. O Supremo informou que não vai se manifestar sobre o caso.

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