Deputados distritais repudiam atos e pedem 'punição exemplar' dos responsáveis
Parlamentares emitiram nota de repúdio conjunta após invasões na Praça dos Três Poderes neste domingo (8)
Brasília|Do R7, em Brasília
Os deputados distritais emitiram uma nota conjunta lamentando e repudiando os ataques na Praça dos Três Poderes neste domingo (8) e ressaltaram que “as atitudes são criminosas e exigem punição exemplar dos responsáveis”.
Após a destruição na Esplanada dos Ministérios, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou um decreto de intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro. Até as 20h30, ao menos 400 pessoas já tinham sido presas, de acordo com o governador Ibaneis Rocha (MDB).
A nota, assinada pelos 24 parlamentares, diz que “o Estado de Direito precisa ser defendido de forma veemente” e que os atos no Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto caracterizam “uma agressão ao país e ao povo brasileiro”.
“A Câmara Legislativa do DF acompanha as ações e aguarda e exigirá respostas rápidas e rigorosas para que acontecimentos inaceitáveis como esses jamais se repitam. Vandalismo e destruição ao patrimônio público não devem ser tolerados e reconhecidos como forma de manifestação”, diz a nota.
Segundo os distritais, não se pode permitir que “ações como essas coloquem em risco a liberdade e a esperança desta Nação”.
Invasões
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.
Depois, o grupo tentou invadir, com sucesso, o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local onde o presidente da República despacha, em Brasília. O petista não está na capital federal neste momento e, sim, em Araraquara, para visita ao município do interior paulista após os estragos causados pelas chuvas.
Manifestantes invadiram, ainda, o edifício do STF. No local, vidros foram quebrados e objetos destruídos nas dependências da Corte. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram inicialmente que a porta que o ministro Alexandre de Moraes utiliza para guardar a toga foi arrancada.