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R7 Brasília

Deputados negam irregularidades em cota parlamentar após operação da PF

Investigação apura supostos desvios em aluguéis de carros; ações foram contra assessores de Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

Assessores dos deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) foram alvos de operação da Polícia Federal

Deputados citados em operação da PF (Polícia Federal) em investigação que apura o suposto desvio com aluguel de carros negam irregularidades. A posição veio nesta quinta-feira (19), após o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados a assessores de Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante, ambos do PL do Rio de Janeiro.

Investigadores deram nome ao caso de “Rent a Car”, e há suspeita de que houve um esquema ligado no contrato de serviços de aluguel de veículos, o que foi rechaçado pelos parlamentares.

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Sóstenes, que é cotado para ser o próximo líder do PL na Câmara, afirmou que os valores pagos por ele para aluguel de veículos estão abaixo do mercado, e que todos os contratos passaram por avaliação da própria Casa. “Não existe nada, estou muito tranquilo quanto a isso e inclusive os assessores, muito tranquilos”, declarou o parlamentar a jornalistas.

Em discurso no plenário, Jordy também disse ser inocente e que não há irregularidades no aluguel de veículos: “Eles alegam que nós estamos utilizando a cota parlamentar de forma irregular no aluguel de nossos carros. Não há nada de errado no aluguel dos meus carros. Nada. Segue todos os trâmites da Casa. Estão devidamente registrados, os contratos estão de forma legal”.


Operação da PF

A Polícia Federal cumpriu seis mandados em dois estados e no Distrito Federal contra pessoas ligadas aos deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). A investigação apura um suposto esquema para desvio de recursos com aluguéis de veículos.

Deputado foi investigado no 8 de Janeiro

Jordy foi alvo da PF no início deste ano. Na ocasião, a corporação investigava eventual financiamento e planejamento dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro de 2023. “Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime”, dizia o comunicado.


A PF fez buscas e apreendeu um celular e uma arma na época. Ao todo, foram oito mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, incluindo o gabinete de Jordy na Câmara dos Deputados. Em depoimento, o parlamentar negou incitar qualquer tipo de ato antidemocrático contra o resultado das eleições de 2022 e chamou a operação de “piada”.


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