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Desemprego é motivo de 'profunda apreensão', diz Cármen Lúcia

Magistrada disse em palestra na Justiça do Trabalho que é urgente pensar em estratégias para superar o desemprego no país

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Ministra falou nesta sexta-feira em palestra no Tribunal Superior do Trabalho
Ministra falou nesta sexta-feira em palestra no Tribunal Superior do Trabalho

A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia disse nesta sexta-feira (13) que a taxa de desemprego no Brasil é motivo de "profunda apreensão". A declaração foi feita durante um evento em comemoração aos 80 anos da Justiça do Trabalho, organizado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). O Brasil fechou o ano de 2021 com 13,9 milhões de pessoas desempregadas.

"Causa profunda apreensão que, com uma Constituição que estabelece o trabalho como princípio fundamental da República, nós tenhamos 14 milhões de desempregados. As pessoas não conseguem trabalho, e não é apenas a ausência de emprego, mas é a falta de condições de trabalho digno", comentou a ministra. 

Durante a palestra, que durou aproximadamente 40 minutos, a ministra relembrou os anos de escravidão pelos quais o país passou e destacou que a pandemia "escancarou as desigualdades na sociedade brasileira."

"Somos uma sociedade na qual não se garantiram outros direitos sociais para que o ser humano pudesse trabalhar de forma digna. Não é certo que tenhamos essa condição [alta taxa de desemprego], e faz-se necessário pensar maneiras de superá-la", comentou. 


Leia também: Desemprego no Brasil deve persistir acima de 10% até 2024

Dados apresentados nesta sexta (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirmam que o desemprego ficou estável em 25 estados e no Distrito Federal no primeiro trimestre de 2022, refletindo a estabilidade da taxa média nacional, que foi de 11,1%. As maiores taxas de desocupação foram as apuradas na Bahia (17,6%), em Pernambuco (17%) e no Rio de Janeiro (14,9%). As menores, por sua vez, são verificadas em Santa Catarina (4,5%), em Mato Grosso (5,3%) e em Mato Grosso do Sul (6,5%).

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