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DF anuncia corte de ponto para professores que pararem na quarta

Paralisação no dia 3 ocorre por conta da determinação de retorno 100% presencial em escolas públicas

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília, e Mara Mendes, da Record TV

Professores do DF prometem fazer paralisação no dia do retorno às aulas presenciais
Professores do DF prometem fazer paralisação no dia do retorno às aulas presenciais Professores do DF prometem fazer paralisação no dia do retorno às aulas presenciais

A Secretaria de Educação do Distrito Federal disse que vai cortar o ponto dos professores que cruzarem os braços nesta quarta-feira (3). A paralisação acontece como uma reação de docentes contra a determinação de voltar com as aulas 100% presenciais.

Esse retorno está marcado justamente para quarta. Representantes da categoria reclamam que o governo não dialoga com os trabalhadores e tem feito os anúncios via imprensa.

A portaria que determina o retorno às aulas é de 29 de outubro. A Secretaria de Educação e a Secretaria de Saúde editaram o documento. A orientação é manter o ensino remoto somente nos casos de alunos e professores contaminados pela Covid-19 ou que pertencerem a grupos de risco.

Para Rosilene Correa, diretora do Sinpro-DF (Sindicato dos Professores do Distrito Federal), o anúncio de corte de ponto é uma tentativa de intimidação da categoria que ocorre após uma decisão unilateral de retorno às atividades presenciais nas escolas públicas. Ela lembra que as unidades escolares não são todas iguais, bem como as condições e faixas etárias dos alunos, e que isso deveria ser levado em conta.

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Para Rosilene, a paralisação poderia ter sido evitada com uma postura de diálogo do governo e da Secretaria de Educação. “É preciso uma força tarefa, com pais, professores e servidores para dar certo. E tem funcionado. O Sindicato não atrapalhou [o retorno presencial dos professores]. Tem escola que já está com 100% funcionando presencial, pois reúne todas as condições, como faixa etária e espaço adequado. Mas tem escola que não tem nem janela”, argumentou.

“O que queremos é estabelecer o diálogo com a secretária [de Educação, Hélvia Paranaguá] para fazer tudo da melhor maneira. Não se trata de ser contra o retorno. Queremos organizar, programar melhor, e reconhecer a dificuldades de algumas escolas. Faltam menos de 30 dias de aulas, se contarmos os dias úteis. Não justifica você criar um ambiente de insegurança maior do que já tem sido por menos de 30 dias”, afirmou a representante da categoria.

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