DF apresenta plano de ampliação de leitos de UTI para Covid-19
Distrito Federal já está com 81% dos leitos ocupados; capacidade de mobilização é de mais 217 leitos
Brasília|Isabella Macedo, do R7, em Brasília
O governo do Distrito Federal anunciou, no fim da tarde desta sexta-feira (14), o plano de ampliação da capacidade hospitalar para pessoas internadas com Covid-19. De acordo com o coordenador de Atenção Primária à Saúde do DF, Fernando Erick Damasceno, a primeira fase já foi concluída, com abertura de dez leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Regional de Samambaia. O governador em exercício, Paco Britto (Avante), e o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, participaram da coletiva.
O Distrito Federal alcançou nesta sexta 81% de ocupação dos leitos destinados ao tratamento da Covid-19. Dos leitos reservados a adultos, 93% já estão ocupados. A situação ocorre em meio ao avanço da variante Ômicron. Para aliviar a sobrecarga no sistema de saúde da capital federal, a Secretaria de Saúde anunciou um plano com sete fases que pode liberar até 217 leitos a mais nas próximas semanas.
A segunda etapa do plano, chamada de “fase de mobilização 1B”, deve ser concluída na próxima quarta-feira (19). Até lá, outros dez leitos deverão ser abertos no Hospital Regional de Samambaia. As próximas fases serão determinadas conforme a demanda, afirmou a secretaria. Apesar de ter capacidade de ampliar a atenção intensiva para até 217 leitos, a expectativa da pasta é que sejam necessários mais 100 leitos de UTI voltados para pacientes de Covid-19.
“É importantíssimo reforçar que nós não esperamos chegar à mobilização da fase 7. É esperado que a gente não passe da fase 3 ou 4 com todas essas medidas que estamos tomando, com a conscientização da população do Distrito Federal, com a adesão aos testes e a possibilidade de essas pessoas se isolarem em quarentena para diminuir essas cascatas de transmissão”, afirmou Damasceno.
As fases 2 e 3 de mobilização de leitos deverão abrir mais dez leitos de UTI no Hospital Regional de Ceilândia e oito no Hospital Regional de Sobradinho, mas ainda não têm data fixa para ser postas em prática. Nos hospitais particulares, o governo do DF tem mais 133 leitos de UTI contratados, que poderão atender pacientes da rede pública.