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R7 Brasília

DF registra queda de infecções em cesarianas, implante mamário e cirurgias neurológicas

Estudo compreende índices de infecções contraídas em UTIs nos hospitais de rede pública, complementar e militar

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Apesar dos resultados, pasta aponta necessidade de acompanhamento constante Tony Winston/Agência Saúde DF

O Distrito Federal registrou uma queda nos índices de infecções contraídas em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) durante internações por cesariana, implante mamário e cirurgias neurológicas nos hospitais da rede pública, complementar e de administração militar em 2023, segundo um estudo da Secretaria de Saúde do DF. Cirurgias de artroplastia de quadril, joelho e de revascularização do miocárdio apresentaram alta. O relatório apontou que as cirurgias relacionadas a implantes mamários e cesarina tiveram uma queda de 0,1 ponto percentual em comparação a 2022. As infecções em procedimentos neurológicos caíram em 0,6 ponto percentual no mesmo período.

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A taxa anual de infecções em cirurgias de artroplastia de quadril registra a maior alta entre os procedimentos, com um crescimento de 2 pontos percentuais em relação a 2022. Os procedimentos de artroplastia de joelho e revascularização do miocárdio tiveram uma alta de 0,1 e 0,4 ponto percentual, respectivamente.

De acordo com a pasta, as infecções primárias de corrente sanguínea também apresentaram redução em UTIs adulto, pediátrica, e na maioria das faixas de peso nos pacientes neonatais. Apesar das reduções, o estudo alerta para a necessidade de reforçar medidas relacionadas a introdução de cateteres venosos centrais para evitar infecções.

A gerente de Risco em Serviços de Saúde da Vigilância Sanitária, Fabiana de Mattos Rodrigues, disse que apesar dos resultados “positivos” ainda existe a necessidade de um acompanhamento constante. “Há uma melhoria nos índices, mas precisamos contar sempre com o esforço das equipes dos hospitais e de um acompanhamento contínuo.”

A pasta apontou uma preocupação na existência de “superbactérias”, que são resistentes à maioria dos tratamentos, bem como alastramento de infecções, podendo ser necessário fechar alas de hospitais se houver surtos. Para evitar a situação, a Gerência de Risco em Serviços de Saúde afirmou que realiza “uma análise minuciosa dos dados reportados e mantém contato próximo aos serviços de controle de infecção hospitalar de cada estabelecimento. As unidades que não cumprem a legislação estão sujeitas a sanções”.

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