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Distrito Federal aguarda vacinas para iniciar imunização de crianças

Vacinação na capital federal deve começar em até 48 horas depois da distribuição dos frascos

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Vacina da Pfizer para crianças
Vacina da Pfizer para crianças

Depois da inclusão das crianças de 5 a 11 anos na campanha de vacinação contra a Covid-19 pelo Ministério da Saúde, o governo do Distrito Federal aguarda o envio das doses específicas da Pfizer/BioNTech para esse público. O encaminhamento é feito pelo órgão federal, que espera a entrega dos fármacos pela fabricante.

A estimativa da pasta é de que a primeira remessa com os frascos pediátricos deve desembarcar no país em 13 de janeiro. Com isso, o ministro Marcelo Queiroga tem afirmado que a imunização infantil deve começar na segunda quinzena deste mês. O governador Ibaneis Rocha (MDB) espera dar início à vacinação até 48 horas depois que as vacinas forem distribuídas. "Essa é a média de prazo", afirmou o governador.

O governo espera que cerca de 266.936 crianças sejam vacinadas no DF.

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A pasta reforçou que a vacinação não é obrigatória e recomendou que os pais marquem uma consulta médica para avaliar contraindicações à aplicação da vacina. Além disso, o ministério quer que os responsáveis assinem um termo de permissão. Crianças indígenas, quilombolas, com deficiência ou comorbidades terão prioridade na fila de vacinação. Em seguida, a proposta é que se siga a ordem descrente de idade.


A vacinação de crianças tem sido alvo de polêmicas desde que foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 16 de dezembro. A medida chegou a ser criticada pelo presidente Jair Bolsonaro. Agora, Bolsonaro e Queiroga têm até 10 de janeiro para prestar explicações sobre as motivações da consulta pública, no âmbito de um processo que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal).

O resultado da consulta foi divulgado nesta terça (4): a maioria das 24 mil manifestações registradas foi contra a exigência de receita médica para vacinar o público dessa faixa etária. Esse foi um dos fatores que levaram o Ministério da Saúde a voltar atrás na exigência.

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