Segundo levantamento do Ministério da Saúde, A Covid-19 e as doenças cardíacas e pulmonares estão entre as maiores causas de morte no Brasil em 2022. Segundo a médica Patricya Tavares, 7 entre as 10 maiores causas poderiam ser evitadas. A doença que mais matou foi o infarto agudo do miocárdio, com quase 100 mil óbitos. Em segundo lugar está a Covid-19, com 66 mil vítimas fatais. Mais de 50 mil pessoas tiveram a causa da morte "mal definida".Confira a lista: 1º lugar: Infarto agudo do miocárdio; 2º lugar: Covid-19; 3º lugar: Pneumonia por microorganismos; 4º lugar: Diabetes mellitus; 5º lugar: Causas mal definidas; 6º lugar: Outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas; 7º lugar: Hipertensão; 8º lugar: Acidente Vascular Cerebral (AVC); 9º lugar: Insuficiência cardíaca; 10º lugar: Câncer de pulmão; Segundo a médica, hábitos de vida saudáveis como a prática de exercícios físicos, não fumar e cuidar da alimentação são medidas importantes que ajudam na prevenção da maioria das doenças.• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto No caso da pneumonia, a doutora explica que a doença ocorre por consequência ou imediatamente após uma infecção viral e que é perigosa principalmente para idosos. Ela explica que a pneumonia mais mortal é a causada por pneumococo, e já existe uma vacina para ela, indicada especialmente para pessoas com mais de 70 anos. A hipertensão e a diabetes são males "silenciosos", responsáveis por aumentar a mortalidade de outras doenças. A médica afirma que a população inteira precisa ficar atenta para diagnósticos e fazer tratamentos com atenção. A 6ª maior causa listada de mortes, "outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas", se refere a condições que podem estar ligadas ao tabagismo, como o enfisema, que é uma doença degenerativa que se desenvolve após anos de agressão aos tecidos. Pessoas que respiram substâncias danosas no ambiente de trabalho também podem desenvolver a doença. A médica alerta para o uso de cigarro eletrônico, que pode causar uma fibrose "muito mais grave do que do tabaco e muito mais rápida".