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Eduardo Bolsonaro diz que PF aponta ‘crime delirante’ e que luta contra a ‘ditadura brasileira’

Deputado se manifestou nas redes sociais sobre indiciamento da PF após relatório divulgado nesta quarta (20)

Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Eduardo Bolsonaro se mostrou surpreso com a acusação da Polícia Federal sobre sua participação em crime e a de seu pai.
  • Ambos foram indiciados por coação e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
  • O deputado considera as acusações um "crime delirante" e critica a PF por não incluir autoridades dos EUA no relatório.
  • Eduardo afirma que seu foco é o projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro e se declara "culpado" por lutar contra a ditadura no Brasil.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Eduardo Bolsonaro disse que jamais teve objetivo interferir em qualquer processo brasileiro
Eduardo Bolsonaro disse que jamais teve objetivo interferir em qualquer processo brasileiro Vinicius Loures/Câmara dos Deputados/Arquivo

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que lhe “causa espanto” que a Polícia Federal o aponte como participante de crime, mas não identifique os autores, sobre a suspeita de que ele tenha tentado interferir na ação penal do golpe e obter impunidade para o pai, Jair Bolsonaro. Os dois foram indiciados pela PF nesta quarta-feira (20).

No relatório final da investigação, a Polícia Federal informou ver indícios de que Eduardo e o pai cometeram os crimes de coação no curso do processo (Art. 344 do Código Penal) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (Art. 359-L do Código Penal).


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Segundo a manifestação de Eduardo publicada em seu perfil no X, o crime é “absolutamente delirante”. O deputado sugere que falta coragem de incluir autoridades dos Estados Unidos como autores.

“Se a tese da PF é de que haveria intenção de influenciar políticas de governo, o poder de decisão não estava em minhas mãos, mas sim em autoridades americanas, como o presidente Donald Trump, o Secretário Marco Rubio ou o Secretário do Tesouro Scott Bessent. Por que, então, a PF não os incluiu como autores? Omissão? Falta de coragem?”, escreveu.


Eduardo ainda afirmou que teve conhecimento do relatório da PF pela imprensa e que jamais teve o objetivo interferir em qualquer processo em curso no Brasil, bem como destacou que seu foco é no projeto da anistia aos envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro.

De acordo com o deputado, a PF trata como crime o “vazamento de conversas privadas, absolutamente normais, entre pai e filho e seus aliados”.


“Se o meu ‘crime’ for lutar contra a ditadura brasileira, declaro-me culpado de antemão”, completou.

Nos EUA desde março deste ano, Eduardo diz que vive amparado pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que assegura o direito de peticionar demandas ao governo.

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