![Rosa Weber, presidente do STF, no plenário da Corte](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/NBDSNZ2KQJLVPEZGFTTYXO2IQU.jpg?auth=dc795b531755f04c2e24d1c6c6323d113bcd7cd8a77989a252f4fc0815cc64b6&width=442&height=240)
No dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o advogado Cristiano Zanin para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, citou a falta de mulheres em tribunais superiores do país. A declaração foi dada em reunião com o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö. Ao líder estrangeiro, ela disse que foi a primeira magistrada de carreira a entrar no STF.
No Brasil nós temos muitas mulheres na base da magistratura%2C na Justiça em primeiro grau%2C mas o número decresce no intermediário. Na cúpula%2C nos tribunais superiores%2C o número é ínfimo.
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Entre os 10 atuais ministros no STF, há apenas duas mulheres: Rosa Weber e Cármen Lúcia. Além delas, o STF teve apenas outra mulher entre seus integrantes: Ellen Gracie, que foi citada pela ministra no encontro.
Indicação de Zanin
A indicação de Zanin para a vaga no Supremo foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta (1º), assinada pelo presidente Lula. Agora, cabe ao Senado aprovar o nome.
Se aprovado, Zanin vai ocupar a vaga deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril. Oficialmente, Rosa Weber ainda não se manifestou sobre a indicação de Zanin.