Em evento com Moraes, Ibaneis diz que polarização política continuará 'por uns bons anos' no país
Governador do DF fez a declaração nesta quinta-feira (18), durante um evento com os presidentes dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais
Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou nesta quinta-feira (18) que a polarização política ainda existe no Brasil e "vai continuar existindo por uns bons anos". A afirmação ocorreu durante a abertura do 81° Encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), em Brasília.
No discurso aos presidentes dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), Ibaneis afirmou que a urna eletrônica trouxe transparência para o processo eleitoral brasileiro e elogiou a atuação da Justiça Eleitoral durante o pleito do ano passado.
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"[As eleições de 2022] foram muito difíceis, diante da polarização que existe ainda no Brasil e que acho que vai continuar existindo por uns bons anos", disse. "Eleição se faz no voto. Democracia se faz com Justiça Eleitoral. Tenho certeza que fui eleito legitimamente e acho que esse é o sistema que tem que continuar progredindo em todo o país", acrescentou Ibaneis.
O governador do DF também parabenizou o trabalho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O magistrado participou do evento e destacou o processo eleitoral de 2022.
"Somos todos lutadores da democracia no Brasil. No ano passado, nós demos mostra de que, com todo tipo de adversidade, a Justiça Eleitoral fez as eleições e garantiu o resultado das eleições, a vontade popular. A Justiça Eleitoral garantiu a democracia no Brasil. Minha vinda aqui é muito mais um agradecimento público a cada um das senhoras presidentes e dos senhores presidentes [dos TREs]", disse Moraes.
Já o presidente do TRE-DF, Roberval Belinati, destacou a importância de os Tribunais Regionais Eleitorais se manterem próximos da imprensa e da urna eletrônica, que ele chamou de "instrumento correto, seguro e verdadeiro".
Belinati disse também que os atos extremistas de 8 de janeiro, que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, nada têm a ver com a Justiça Eleitoral nem com as urnas.