Em reunião com aliados, Bolsonaro autografa e distribui bandeiras do Brasil
Ex-presidente usa tornozeleira eletrônica desde a semana passada por determinação do ministro Alexandre de Moraes

Durante reunião com a deputados e senadores de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) distribuiu bandeiras do Brasil aos aliados.
O ex-presidente ainda autografou e escreveu a data desta segunda-feira nas bandeiras. Em coletiva a jornalistas, deputados e senadores exibiram o item. A bancada também presenteou Bolsonaro com uma bandeira do Brasil.
“O presidente Bolsonaro fez questão de dar uma bandeira a cada um dos deputados e senadores, com a data e seu autógrafo, como gesto para a futura geração dos colegas deputados, que hoje fizeram o esforço de estarem aqui. Nós também demos ao presidente Bolsonaro uma bandeira para marcar esse dia histórico”, afirmou o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ).
‘Covardia’
O ex-presidente preferiu não participar da coletiva a jornalistas. No entanto, após sair da reunião, ainda na Câmara, exibiu a tornozeleira eletrônica, instalada na semana passada por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).
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Apesar de estar proibido de dar entrevistas que sejam transmitidas ou transcritas em redes sociais, Bolsonaro disse a jornalistas que a instalação do equipamento é “um “símbolo de máxima humilhação”.
“Não roubei os cofres públicos, não roubei recursos públicos, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso é um símbolo da máxima humilhação desse país”, afirmou Bolsonaro a jornalistas.
“Uma pessoa inocente. É uma covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da república. Nós vamos enfrentar tudo e todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, prosseguiu.
Na noite desta segunda, o ministro do STF Alexandre de Moraes deu 24 horas para a defesa do ex-presidente explicar o descumprimento das medidas cautelares.
Além da tornozeleira eletrônica, Bolsonaro tem de cumprir uma série de medidas cautelares, como não usar redes sociais nem sair de casa entre 19h e 6h de segunda a sexta-feira. Nos fins de semana e em feriados, o ex-presidente tem de ficar em casa.
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