País da Ásia Central quer ser porta de entrada para o Brasil na região
Agência BrasilCom o foco em aumentar a balança comercial com o Brasil e se tornar porta de entrada para o país na Ásia Central, a comunidade cazaque comemorou, em Brasília, os 30 anos da independência do Cazaquistão. O embaixador Bolat Nussupov ressaltou a importância da data para o país e a relação entre as duas nações.
“Essa data de aniversário é muito importante para nós. Só ocorre uma vez na vida. E, durante esses 30 anos da independência alcançamos grandes conquistas na área econômica, política e sociocultural. Isso é muito importante”, disse. No mesmo ano em que se tornou independente, o Cazaquistão realizou eleições e renunciou ao armamento nuclear.
Por conta da postura política o país se tornou um mediador internacional para dissuadir nações a rejeitar o arsenal nuclear. “Graças ao nosso primeiro presidente [Nursultan Nazarbayev], somos contra as armas nucleares. Nossa posição é de promoção da paz. Nós alcançamos sucessos nas áreas de desarmamento e políticas econômicas e sociais também”, destacou.
O vice-ministro de relações exteriores do Cazaquistão, Almas Aydarov, também participou da solenidade. Ele lançou um livro sobre a independência do país e o primeiro presidente casaque. “Se comparar com o Brasil, somos um estado muito novo. Para nós é importante essa data redonda, e queremos aproveitar e na véspera de nossa data nacional lançar o meu livro sobre o nosso presidente, onde temos o prazer de compartilhar nossas conquistas do país durante esse período”, disse.
Aydarov destacou que o país tem a intenção de aumentar a balança comercial com o Brasil. “Para o Cazaquistão, o Brasil é um parceiro chave na América do Sul. Nós queremos nos tornar uma porta de entrada para a nossa região na Ásia Central”, ressaltou.