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Enfermeira leva tapa no rosto após negar receita de remédio no DF

Esposa de paciente teria agredido a profissional da saúde durante confusão na UBS 5 de Taguatinga; Polícia Civil investiga o caso 

Brasília|Pedro Canguçu, da RecordTV e Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Confusão aconteceu durante atendimento na UBS 5 de Taguatinga
Confusão aconteceu durante atendimento na UBS 5 de Taguatinga Confusão aconteceu durante atendimento na UBS 5 de Taguatinga

Uma enfermeira da Unidade Básica de Saúde Nº 5 de Taguatinga, no Distrito Federal, diz ter sido agredida no rosto pela esposa de um paciente após ter negado o fornecimento de receita médica de um remédio. O caso aconteceu na tarde na última segunda-feira (21) e está sendo investigado pela 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). 

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A confusão começou após a profissional de saúde informar ao paciente que ele deveria passar por uma consulta médica para obter a receita do psicotrópico, já que a enfermeira não pode emitir a prescrição. 

Inconformados com a orientação, o paciente e a esposa teriam iniciado as agressões, segundo a enfermeira. Já a acompanhante disse que também foi agredida após a profissional de saúde revidar. As mulheres foram encaminhadas para o IML (Instituto Médico-Legal), onde passaram por exame de corpo de delito.

Enfermeira Maria do Livramento
Enfermeira Maria do Livramento Enfermeira Maria do Livramento

A enfermeira Maria do Livramento disse à Record TV que está em choque. "Acordei às 03 da manhã e tive que passar por atendimento médico pela manhã. Estava no meu trabalho e fui agredida durante o exercício da minha profissão. Tudo porque o paciente queria clonazepam e eu informei a ele que não poderia prescrever", relatou. 

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Em nota, a Secretaria de Saúde do DF lamentou o ocorrido. "É inadmissível que servidores públicos sejam tratados desta forma no desempenho de suas funções em prol da assistência à saúde no Distrito Federal, independentemente do setor em que atuem".

Colegas de Maria do Livramento, que presenciaram o caso, fizeram uma manifestação no posto de sáude para protestar contra as agressões a profissionais de saúde. Os cartazes empunhados por eles pediam por respeito à categoria. 

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