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Entenda como vai funcionar o Plano Nacional de Cuidados sancionado pelo governo Lula

Plano será estruturado por uma portaria conjunta dos ministérios do Desenvolvimento, das Mulheres e dos Direitos Humanos

Brasília|Do R7, em Brasília

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • O presidente Lula sancionou o Plano Nacional de Cuidados para garantir o direito ao cuidado por meio de políticas públicas.
  • O plano visa valorizar o trabalho dos cuidadores, principalmente mulheres, e assegurar dignidade e equidade no acesso ao cuidado.
  • Serão estabelecidos comitês para gerenciamento e ações detalhadas no Plano, que será regulamentado por uma portaria conjunta dos ministérios envolvidos.
  • A União poderá apoiar estados e municípios financeiramente que aderirem ao plano, com recursos federais e parcerias.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Lula assinou um decreto que regulamenta a implementação do Plano Nacional de Cuidados
Lula assinou um decreto que regulamenta a implementação do Plano Nacional de Cuidados Ricardo Stuckert / PR - 18.07.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que regulamenta a implementação do Plano Nacional de Cuidados. O objetivo é garantir o direito ao cuidado por meio de políticas públicas que promovam a corresponsabilidade entre Estado, famílias, setor privado e sociedade civil.

A iniciativa pretende valorizar o trabalho — remunerado ou não — de quem cuida, especialmente mulheres, que ainda acumulam a maior parte dessa carga. O plano busca garantir acesso ao cuidado com dignidade e equidade, respeitando a diversidade e os direitos humanos.


Entre os princípios do plano estão: promoção da autonomia, combate ao racismo, anticapacitismo, valorização da convivência comunitária e familiar, e a superação da ideia de que o cuidado é uma responsabilidade exclusiva das mulheres.

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O plano será estruturado por meio de uma portaria conjunta dos ministérios do Desenvolvimento Social, das Mulheres e dos Direitos Humanos. A regulamentação vai detalhar as ações, metas, instrumentos de implementação, prazo de vigência e os órgãos responsáveis por cada etapa.


Público prioritário

Serão considerados públicos prioritários:

  • Crianças e adolescentes, com atenção especial à primeira infância;
  • Pessoas idosas ou com deficiência que necessitam de apoio;
  • Trabalhadores do cuidado, remunerados ou não.

Governança

A gestão será feita por dois comitês:


  • Comitê Estratégico, com participação do governo e da sociedade civil, responsável por definir prioridades;
  • Comitê Gestor, de perfil técnico, que coordenará a execução das ações.

Objetivos

Entre os objetivos do Plano Nacional de Cuidados estão:

  • Reduzir e redistribuir a carga do trabalho não remunerado;
  • Promover trabalho decente para cuidadores e trabalhadoras domésticas;
  • Ampliar a qualificação profissional e garantir direitos;
  • Integrar diferentes políticas públicas (saúde, educação, previdência, trabalho, assistência social, entre outras).

O decreto também determina que a União poderá apoiar financeiramente estados e municípios que aderirem voluntariamente ao plano. O custeio virá de recursos do orçamento federal, além de doações e parcerias com organizações nacionais e internacionais.


A participação nos comitês será considerada serviço público relevante, sem remuneração.

O Plano Nacional de Cuidados entra em vigor na data da publicação do decreto, nesta quinta-feira (24).

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