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R7 Brasília

'Esperamos que esse crime se solucione e que os responsáveis sejam responsabilizados', diz CGU

Mais cedo, agentes da Polícia Federal prenderam autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista

Brasília|Do R7

Ministro Vinicius Carvalho da CGU pede que crime seja solucionado
Ministro Vinicius Carvalho da CGU pede que crime seja solucionado Reprodução / Record TV- Arquivo

O ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Vinicius Marques de Carvalho, afirmou neste domingo (24) que está satisfeito com o desdobramento da investigação que foi feita ao longo dos últimos tempos. Mais cedo, agentes da Polícia Federal prenderam autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. 

"Esperamos que esse crime bárbaro, um crime político, se solucione, que os responsáveis sejam responsabilizados. Agora, do ponto de vista prático em relação às investigações, os dobramentos, obviamente que isso fica a cargo do Ministério da Justiça e Polícia Federal", disse. 

O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que é uma data importante. "Eu não vou entrar em detalhes porque a respeito do crime falará o ministro da Justiça e Segurança Pública, mas eu preciso dizer que nós, como colegas de governo da ministra Aniele, prestamos solidariedade à família nesse momento e dizer que hoje é uma vitória da justiça brasileira e dizer que quem acredita na justiça brasileira, quem persevera, aposta corretamente". 

As declarações foram dadas a jornalistas após a1ª reunião técnica do GTAC (Grupo de Trabalho Anticorrupção) do G20. 


Entre os presos estão o deputado federal Chiquinho Brazão, do partido União Brasil, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa. Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

De acordo com a investigação, os presos são os autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Eles também são suspeitos da tentativa de assassinato de Fernanda Chaves, assessora de Marielle.


A motivação do crime foi um embate entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em torno de um projeto de lei, de autoria de Brazão, que regularizava terrenos dominados pela milícia. Marielle era contra o projeto e considerada o principal ponto de resistência dentro da Câmara de Vereadores.

A lei foi aprovada, mas vetada pelo então prefeito Marcelo Crivella. O veto foi derrubado pelos parlamentares, o que motivou o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) a entrar com uma ação no TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). O tribunal declarou a lei inconstitucional por "usurpar a função do chefe do Executivo e ferir a constituição do estado do Rio de Janeiro."

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