‘Estão presos ou mortos’, diz secretário de Segurança sobre feminicidas no DF
Desde o início do ano, 12 casos de feminicídio foram registrados na capital federal. Sandro Avelar garante não haver assassinos soltos
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, afirmou nesta terça-feira (24) que não há feminicidas — pessoas que cometeram feminicídio — soltos no DF atualmente. “Ou está preso, ou está morto”, declarou.
Desde o início do ano, foram registrados 12 casos de feminicídio na capital federal.
Avelar destacou que a pasta busca reduzir os casos a zero, embora a meta esbarre em obstáculos: as forças de segurança nem sempre conseguem alcançar as vítimas a tempo, uma vez que a maioria dos crimes ocorre nas residências e com o uso de armas brancas.
“Enquanto houver um caso, ainda não temos o que comemorar”, pontuou.
O secretário afirmou que o Governo do Distrito Federal (GDF) atua integradamente para oferecer subsídios que incentivem mulheres em situação de violência a buscar ajuda — incluindo auxílio financeiro, visando romper a dependência econômica em relação aos agressores.
Entre os programas citados, está o Transporte por Elas, que garante gratuidade no transporte público para mulheres com medida protetiva ou acolhidas em abrigos.
Criado em maio deste ano, o benefício tem como foco facilitar o acesso aos serviços da Secretaria da Mulher e aos Centros de Referência da Mulher Brasileira.
Outra medida é o programa Acolher Eles e Elas, que prevê o pagamento de auxílio financeiro a órfãos do feminicídio. O benefício começou a ser distribuído em dezembro de 2023, após a regulamentação da lei.
Inspiradas pelo slogan "Dia da Mulher, Dia de Reflexão", as candidatas ao concurso Belezas do Brasil fizeram um alerta nas redes sociais divulgando dados da violência contra a mulher relacionados a seus respectivos Estados
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Feminicídio no DF
Desde 2015, ano em que o feminicídio passou a ser tipificado como crime, o Distrito Federal registrou 219 ocorrências, sendo cinco ainda em análise. O recorde foi em 2023, com 31 casos confirmados.
Conforme o Anuário de Segurança Pública do DF de 2025, houve uma redução de 23% no número de casos ao se comparar os anos de 2024 (23 registros) e 2023.
No ano passado, Ceilândia e Gama concentraram a maior quantidade de ocorrências, com três cada.
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