Estudante de 18 anos é estuprada na UnB; polícia investiga o caso
A universidade lamentou o crime e disse que vai entregar imagens de câmeras à polícia para ajudar na localização do criminoso
Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília
Uma estudante de 18 anos foi estuprada no campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB) na noite de sexta-feira (8). O crime aconteceu por volta das 19h30, e o suspeito ainda não foi identificado. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi submetida a todos os procedimentos legais e protocolos de saúde adotados em caso de estupro, como exames médicos e administração de remédios contra doenças sexualmente transmissíveis.
Em nota, a universidade lamentou o crime e informou que está em contato com a estudante para prestar apoio. "Qualquer tipo de assédio, abuso ou violência sexual é inaceitável e precisa ser rigorosamente punido", diz o texto. Imagens de câmeras de segurança serão enviadas à polícia para colaborar para a investigação (leia a nota completa ao fim desta matéria).
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Após a divulgação do caso, o coletivo Juntas DF marcou uma manifestação em frente ao Instituto Central de Ciências (ICC Norte), na segunda-feira (11), para reivindicar mais segurança e iluminação no local. "Infelizmente, após o retorno presencial na UnB, estão sendo recorrentes os casos de assédio e violência contra as mulheres", diz a postagem nas redes sociais.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, de janeiro a março de 2022, 130 mulheres foram estupradas no Distrito Federal. Ceilândia é a cidade onde o crime é mais recorrente, com 17 casos de estupro em três meses.
Leia a nota da UnB
A Universidade de Brasília (UnB) lamenta profundamente o ato de violência ocorrido com uma de nossas estudantes na noite desta sexta-feira (8 de julho), no campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte. Qualquer tipo de assédio, abuso ou violência sexual é inaceitável e precisa ser rigorosamente punido.
Desde o ocorrido, a Administração Superior da UnB, docentes, o serviço de saúde e a equipe de segurança da instituição estão em contato com a estudante e sua família, dando todo o apoio necessário.
A Universidade também está em diálogo com a Delegacia da Mulher para colaborar com as investigações, inclusive com o envio de imagens das câmeras de monitoramento.