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R7 Brasília

Estudo diz que 83,4% das pessoas acima de 60 anos têm proteção previdenciária no Brasil

Dados são do Ministério da Previdência; Piauí (91,8%), Maranhão (89,4%) e Rio Grande do Sul (89%) registram maiores índices

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

83,4% dos idosos têm proteção previdenciária no Brasil José Cruz/Agência Brasil

Estudo elaborado pelo Ministério da Previdência Social aponta que 27 milhões de pessoas idosas estavam socialmente protegidas, em 2022. O número representa uma taxa de proteção previdenciária e assistencial de 83,4% de cidadãos com 60 anos de idade ou mais. Os estados com maior índice são Piauí (91,8%), Maranhão (89,4%) e Rio Grande do Sul (89%).

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O levantamento mostra que os benefícios sociais da previdência e de assistência se mostraram “importantes na redução da pobreza, principalmente entre idosos, evidenciando a necessidade de outras políticas para atacar a pobreza e a extrema pobreza de famílias com crianças”.

“Os dados não apresentaram grandes diferenças em relação aos anos anteriores, tanto para a população em idade ativa quanto para os idosos. Determinados grupos populacionais permanecem em desvantagem em termos de proteção previdenciária. São eles: a população negra, pessoas com menor rendimento e moradores da região Norte”, diz o estudo.

Em relação à população ocupada (16 e 59 anos), mais de 65 milhões de brasileiros estavam protegidos socialmente por serem contribuintes ou beneficiários da Previdência Social. Desse total, 28,9 milhões eram mulheres e 36,2 milhões, homens.


Quanto à atividade econômica, 91% dos trabalhadores da administração pública, defesa e seguridade social contavam com cobertura previdenciária, enquanto os setores de serviços domésticos e construção foram os que apresentarem menor taxa de proteção.

O levantamento aponta os estados com maior cobertura previdenciária e assistencial da população idosa. São eles: Piauí (91,8%), Maranhão (89,4%) e Rio Grande do Sul (89,0%). Na outra ponta, com as coberturas mais baixas, destacam-se Amapá (74%), Roraima (74,9%) e Mato Grosso (77,7%).

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