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R7 Brasília

Ex-integrante da equipe de Mauro Cid pede ao STF para não comparecer à CPMI do 8 de Janeiro

A defesa também pediu para que o sargento Luis Marcos dos Reis possa ficar em silêncio em um eventual depoimento ao colegiado

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Ainda não há data para ida de Reis à CPMI
Ainda não há data para ida de Reis à CPMI

O sargento do Exército Luis Marcos dos Reis, preso pela Polícia Federal em maio na operação que apura a suposta fraude nos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para não comparecer à CPMI do 8 de Janeiro e que, se for obrigado a ir, possa ficar em silêncio e ter acesso ao relatório de inteligência financeira (RIF) do tenente-coronel Mauro Cid elaborado pelo Coaf.

Ainda não há data marcada para que o militar compareça ao colegiado; apenas o requerimento foi aprovado. A defesa pediu a concessão de um salvo-conduto diante do receio da prática iminente de atos ilegais e constrangedores do direito ao silêncio que poderiam ocorrer diante de seu depoimento à CPMI. 

De acordo com os advogados, apesar de o requerimento mencionar que o sargento deverá ser ouvido na condição de testemunha, o conteúdo das justificativas de convocação não deixa nenhuma dúvida sobre sua condição de investigado. 

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"A suposta fraude em cartão de vacinação não tem qualquer relação com o objeto investigado na CPMI (atos do dia 8 de janeiro). A apuração desse fato corre no Supremo Tribunal Federal. O mesmo argumento vale para supostos pagamentos de serviços solicitados pela ex-primeira-dama durante o mandato do presidente Bolsonaro e para as operações financeiras entre o paciente e a empresa Cedro do Líbano. Nenhum desses fatos, como é óbvio, guarda qualquer relação com os atos do dia 8 de janeiro de 2023", disse a defesa. 


Operação Venire

A Operação Venire, da Polícia Federal, apura o suposto esquema de falsos registros de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde e investiga se Jair Bolsonaro (PL) teria sido imunizado em São Paulo, em 2021, e em Duque de Caxias (RJ), em 2022.

Foram presos na operação Mauro Cid e Luis Marcos dos Reis, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro; Max Guilherme de Moura e Sergio Cordeiro, seguranças do ex-presidente; Ailton Moraes Barros, candidato a deputado estadual pelo PL no Rio de Janeiro em 2022; e João Carlos de Souza Brecha, secretário da Prefeitura de Duque de Caxias (RJ).

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