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Ex-ministro da Defesa pede absolvição e diz que era contra golpe de Estado

A declaração foi dada em alegações finais entregues nesta quarta-feira à Corte

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Ex-ministro da Defesa pede absolvição e diz que era contra golpe de Estado Fellipe Sampaio/STF - 10.6.2025

O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal), em alegações finais, que não integrava uma organização criminosa e não atentou contra o governo constituído e o Estado Democrático.

A declaração foi dada em alegações finais entregues nesta quarta-feira à Corte.


Para a defesa, Paulo Sérgio era contrário a qualquer medida de exceção (insurreição, golpe de Estado, ruptura) e que atuou ativamente para demover o então presidente Jair Bolsonaro da adoção de qualquer medida nesse sentido.

Os advogados disseram ainda que Paulo Sérgio “temia” que grupos radicais levassem o ex-presidente Jair Boslonaro a assinar uma “doideira”.


“Inclusive, foi por essa razão que - após uma reunião no Palácio da Alvorada, no dia 07/12/2022, em que foram apresentados considerando de uma possível medida de exceção - o General Paulo Sérgio, preocupadíssimo, com a gravidade da situação, realizou, por iniciativa própria, uma reunião no dia 14/12/2022, no Ministério da Defesa, com os Comandantes Militares, com o objetivo de fechar consenso (contrário à adoção de qualquer medida de exceção)”.

Julgamento

Com a entrega das alegações finais, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, pode marcar o julgamento do núcleo 1 na Primeira Turma do STF.


O R7 apurou que Moraes vai dar um mês para os ministros estudarem o caso antes do julgamento.

Por ter fechado acordo de delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid foi o primeiro dos réus do núcleo 1 a entregar as alegações finais ao STF.


Ele solicitou a manutenção dos termos acordados com a Polícia Federal durante a fase de inquérito.

PGR defendeu condenação de todos os réus

A PGR (Procuradoria-Geral da República) já apresentou as alegações finais em julho.

No parecer, o procurador-geral, Paulo Gonet, pediu a condenação dos oito acusados e disse que Bolsonaro foi o “principal articulador e maior beneficiário” das ações para tentar implantar um golpe de Estado no país.

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