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Ex-morador de rua do DF acumula mais de 300 mil seguidores no Instagram 

Givaldo Alves conquistou mais de 3 mil seguidores em menos de uma hora; influenciadores lucram com repercussão do caso

Brasília|Giovana Cardoso*, do R7, em Brasília

Givaldo Alves, ex-morador de rua
Givaldo Alves, ex-morador de rua Givaldo Alves, ex-morador de rua

O ex-morador de rua que ficou famoso após apanhar por ter sido flagrado envolvendo-se com a esposa de um personal trainer, em Brasília, acumula mais de 300 mil seguidores em sua página do Instagram. Na conta na rede social, Givaldo informa que seu antigo perfil “sumiu” e outro precisou ser criado.

Na conta do ex-morador de rua não é informado quem administra o perfil, entretanto a página vem sendo divulgada pelo influenciador Diego Aguiar. Este se apresenta como empresário e investidor de risco.

No início da redação desta reportagem, o ex-morador de rua tinha 312.416 seguidores. Em um curto período, Givaldo conquistou mais de 3.000 seguidores. No momento da publicação desta matéria a página dele já tinha 315.850 seguidores.

Em uma de suas publicações, Givaldo Alves rebate o comentário de Deolane Bezerra, viúva de MC Kevin. Givaldo se refere a Deolane como “florzinha” e afirmou “ter algo em comum” com a viúva.

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Na última terça-feira (5), Deolane havia feito um comentário nas redes sociais sobre o ex-morador de rua. “Gente, eu vou falar uma coisa para vocês, eu estou com um ranço de entrar na internet e ver esse 'mendigo', que Deus me perdoe, Senhor, e esse monte de mulher dando atenção para esse cara nojento!", disse.

Influenciadores lucram com exposição de Givaldo

Motivados pela fama repentina de Givaldo, influenciadores estão usando a imagem dele para lucrar com vídeos sexistas, apostas, rifas, fotos sensuais e até com um suposto potencializador sexual. Pessoas com milhões de seguidores nas redes sociais se aproximam de Givaldo Alves e se valem da fama alcançada por ele. Há, entretanto, uma investigação em andamento para apurar possíveis crimes de Givaldo. 

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A repercussão do caso é usada, por exemplo, em um perfil que cobra R$ 100 para que Givaldo grave vídeos personalizados. Esse valor é estipulado para que ele envie mensagens de parabéns, faça convites para eventos e até piadas de cunho sexista citando o nome de quem pagou pelo "serviço".

A Polícia Civil do Distrito Federal apura possíveis crimes de estupro e difamação que teriam sido cometidos por Gilvado. O inquérito é sigiloso, para preservar a vítima. A conta no site de vídeos, no entanto, se aproveita do caso já no nome do perfil: Mendigo do Amor.

*Estagiária, sob supervisão de Fausto Carneiro

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