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Ex-presidentes enviam mensagens sobre 200 anos de Independência

FHC, Lula e Dilma não compareceram à sessão em comemoração ao bicententário, nesta quinta-feira (8), no Congresso Nacional

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília, com Isabella Macedo, da Record TV

Ex-presidentes enviam mensagens ao Senado sobre sessão dos 200 anos de Independência
Ex-presidentes enviam mensagens ao Senado sobre sessão dos 200 anos de Independência Ex-presidentes enviam mensagens ao Senado sobre sessão dos 200 anos de Independência

Os ex-presidentes da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) enviaram mensagens ao Senado Federal sobre a comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, celebrados durante sessão nesta quinta-feira (8), no Congresso Nacional.

Os ex-chefes do Executivo, assim como o atual presidente, Jair Bolsonaro, não compareceram ao evento. Estiveram presentes na cerimônia os presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Arthur Lira (PP-AL), Augusto Aras e ministro Luiz Fux, respectivamente.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, também esteve presente, além dos ex-presidentes brasileiros Michel Temer e José Sarney.

O cancelamento de Bolsonaro, informado minutos antes da cerimônia, ocorreu um dia após os presidentes dos demais Poderes - Lira, Pacheco e Fux - não comparecerem ao desfile-cívico-militar na quarta-feira (7), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

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Fernando Henrique Cardoso disse que a comemoração dos 200 anos de Independência é muito significativa. "A experiência ensinou-me que é no Congresso, entre os representantes do povo, onde se desenvolve a verdadeira democracia. Onde o povo se faz ouvir, não como abstração ou como metáfora, mas como sujeito efetivo de direitos, em toda sua pluralidade", escreveu.

Para o ex-presidente tucano, o papel de liderança desempenhado pelo Congresso no bicentenário da Independência "dá caráter político" ao evento, em ano eleitoral, "não no sentido partidário, de politização, mas no sentido de institucionalidade cidadã".

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"A pátria, afinal, não se politiza. Nem a sua história, nem os seus feitos, nem os seus símbolos. Celebremos a pátria pelo que ela representa, e não pelos que a ela representam", afirmou FHC.

Lula lamentou não estar presente na cerimônia e criticou o uso eleitoral do 7 de Setembro por Bolsonaro, na última quarta-feira (7), na Esplanada dos Ministérios.

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Dilma, por sua vez, pediu desculpas por não poder comparecer à sessão e alegou compromissos prévios. "O 7 de Setembro é uma data de orgulho e celebração histórica do nosso povo e a formação da nossa grande Nação. Este ano, as comemorações tiveram uma característica única, que marca de maneira indelével o calendário da nossa história", disse.

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"Que o Senado da República, que já foi palco de grandes momentos, mas também de atos de injustiça, alguns bem recentes em nossa história, permaneça atento e não nos falte neste momento decisivo, quando entramos na reta final da campanha eleitoral que culminará na eleição geral de 2 de outubro de 2022", acrescentou a petista.

Importância do voto

Em discurso de abertura de sessão solene do Congresso Nacional para comemorar o bicentenário da Independência do Brasil, nesta quinta-feira (8), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), falou sobre o voto e a importância de uma relação harmoniosa entre os poderes.

"Lembro que daqui a menos de um mês os brasileiros e brasileiras vão às urnas praticar o exercício cívico de votar em seus representantes. E o amplo direito de voto – a arma mais importante em uma democracia – não pode ser exercido com desrespeito, em meio ao discurso de ódio, com violência ou intolerância em face dos desiguais", afirmou Pacheco.

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