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'Direito de voto não pode ser exercido em meio ao discurso de ódio', diz Pacheco

Fala ocorre em cerimônia que comemora o bicentenário da Independência do Brasil, com a presença de diversas autoridades

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do procurador-geral da República, Augusto Aras
Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do procurador-geral da República, Augusto Aras Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, ao lado do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do procurador-geral da República, Augusto Aras

Em discurso de abertura de sessão solene do Congresso Nacional para comemorar o bicentenário da Independência do Brasil, nesta quinta-feira (8), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), falou sobre o voto e a importância de uma relação harmoniosa entre os poderes. As falas ocorrem um dia depois do 7 de Setembro, ocasião em que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) foram às ruas com cartazes com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pedidos de intervenção militar.

"Lembro que daqui a menos de um mês os brasileiros e brasileiras vão às urnas praticar o exercício cívico de votar em seus representantes. E o amplo direito de voto – a arma mais importante em uma democracia – não pode ser exercido com desrespeito, em meio ao discurso de ódio, com violência ou intolerância em face dos desiguais", afirmou.

Bolsonaro havia confirmado presença no evento, mas desmarcou na manhã desta quinta-feira. Compareceram à cerimônia os ex-presidentes da República Michel Temer e José Sarney; o presidente do STF, Luiz Fux; o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o procurador-geral da República, Augusto Aras; representantes de outras nações, como o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo, e outras autoridades.

Lira discursou após Pacheco, mas em uma fala protocolar, falando do contexto histórico da Independência e sobre as eleições a serem realizadas em outubro. "Destaco a chance de os cidadãos brasileiros, por meio do seu voto consciente, fortalecerem nossa democracia e este Parlamento de modo que ele continue a exercer a importante tarefa de acolher diferentes aspirações e transformá-las em balizas coletivas", afirmou.

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Pacheco, por sua vez, citou problemas sociais, ressaltando que a "precariedade social do Brasil é um problema do Estado, um problema da sociedade, um problema de todos". "A permanência desses problemas no nosso cotidiano reforça a importância de medidas que viabilizem o desenvolvimento econômico e social do país", disse.

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O presidente do Congresso frisou ainda que é fundamental que o país tenha "um projeto nacional que possibilite um efetivo desenvolvimento social e econômico".

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"Um projeto que conduza a um aproveitamento planejado, racional e sustentável das riquezas e potenciais do país. Um projeto que culmine na verdadeira melhoria das condições de vida da população. Igualmente, é fundamental que esse projeto siga e aprofunde os princípios republicanos e democráticos", ressaltou.

Caminho longo

Nesse sentido, Pacheco ainda afirmou que, embora o país tenha avançado, "o caminho para o amplo desenvolvimento ainda é longo".

"Uma radiografia das condições econômicas, políticas e sociais aponta um quadro ainda precário, exigindo, de todos, esforços para uma melhora significativa do Estado brasileiro. Diante disso, precisamos analisar o que falhou e, mais importante, o que podemos fazer para mudar esse cenário", afirmou.

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