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Família de Juliana Marins entra na Justiça por nova autópsia do corpo da jovem no Brasil

Mariana Marins, irmã de Juliana, informou que pedido foi feito à Defensoria Pública da União, com a ajuda da prefeitura de Niterói

Brasília|Do R7, em Brasília

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Primeira autópsia no corpo de Juliana Marins foi realizada na quinta-feira em Bali Reprodução/Record News

A família de Juliana Marins, brasileira morta após cair durante trilha em vulcão na Indonésia, entrou na Justiça para solicitar que seja feita uma nova autópsia no corpo dela no Brasil. A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (30).

“Com o auxílio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União, que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia”, afirmou Mariana Marins, irmã de Juliana, na página criada nas redes sociais.


O corpo de Juliana ainda está na Indonésia, aguardando o translado. “Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, disse Mariana.

A família de Juliana já havia relatado enfrentar dificuldades para trazer o corpo da jovem de volta para casa. Os familiares alegam que o voo que faria o translado já estava confirmado, mas a empresa aérea responsável pelo transporte teria alegado que o “bagageiro ficou ‘lotado’”.


Entenda

Nascida em Niterói (RJ), Juliana Marins tinha 26 anos e era publicitária. Desde a madrugada de sábado (21), ela estava isolada em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. A turista se acidentou durante uma trilha na região de Cemare Nunggal, em Lombok.

De acordo com as equipes locais, o resgate foi dificultado devido ao terreno íngreme e às condições climáticas dos últimos dias.


O laudo preliminar da autópsia de Juliana Marins apontou trauma contuso como causa da morte.

A morte ocorreu por fraturas múltiplas, lesões em órgãos internos e hemorragia. O legista destacou que os ferimentos foram simultâneos, com danos significativos no tórax, especialmente na parte traseira, afetando o sistema respiratório.


Embora houvesse também lesões na cabeça, não foram encontradas hérnias cerebrais, o que indica que a morte foi rápida, em um intervalo estimado de até 20 minutos após o trauma.

O legista explicou que não há sinais de que Juliana tenha sobrevivido por um longo período após o acidente. O corpo apresentava rigidez e coloração compatíveis com morte entre 12 e 24 horas antes da autópsia, o que indicaria que o óbito ocorreu entre 1h e 13h (horário local) da quarta-feira (25).

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