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Filipe Martins nega minuta do golpe, viagem aos EUA e se considera preso político

Ex-assessor internacional de Bolsonaro também comparou plano de assassinatos a jogos de videogame

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Filipe Martins nega envolvimento na criação da "minuta do golpe" e afirma que tomou conhecimento do documento pela imprensa.
  • Durante audiência no STF, ele se declarou preso político, alegando restrições injustificadas em seus direitos.
  • Martins está em prisão preventiva desde fevereiro de 2024, com a defesa contestando informações da Polícia Federal.
  • O ex-assessor comparou um plano de assassinatos a jogos de videogame, chamando-o de "especulativo" e "meramente aspiracional".

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Martins era assessor de Bolsonaro para assuntos internacionais e é réu do núcleo 2 da trama golpista Arthur Max/MRE - 09.05.2019

Em depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) Filipe Martins negou ter confeccionado uma das versões da “minuta do golpe”. “Tomei conhecimento pela imprensa”, disse o ex-assessor de Bolsonaro sobre o documento.

Durante a audiência, Martins negou ter viajado aos Estados Unidos no final de 2022 e afirmou que se considera um preso político, com “restrições injustificadas” nos direitos de ir e vir e de expressão.


Martins era assessor de Bolsonaro para assuntos internacionais e é réu do núcleo 2 da trama golpista. Segundo a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), os réus desse núcleo teriam atuado para espalhar notícias falsas e atacar instituições e autoridades.

Réu no inquérito da trama golpista, Martins foi preso em 8 de fevereiro de 2024. Ele ficou detido por 6 meses e foi solto no dia 10 de agosto de 2024, após decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.


A defesa de Martins aponta para informações contraditórias da Polícia Federal.

Videogame

Ao ser questionado sobre o “Punhal Verde e Amarelo”, plano que previa o assassinato de autoridades como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), Martins voltou a dizer que havia tomado conhecimento dos fatos “pela imprensa”.


O nome do ex-assessor figura como membro de um “gabinete de crise” que seria instaurado após os assassinatos, sob forte comoção social.

Para Martins, a inclusão de seu nome no documento é “especulativa” e “meramente aspiracional”. O ex-assessor de Bolsonaro comparou o gabinete de crise como os jogos da série FIFA.


“Eu jogo FIFA no videogame. Ali, evidentemente, eu escolho Cristiano Ronaldo, (Lionel) Messi, Neymar. Isso não significa que eu tenha cacife para contratar essas pessoas para jogar no meu time, nem relação com essas pessoas. O que se pode inferir, a partir do que consta na imprensa, é de que aquilo ali (gabinete de crise) era uma lista meramente aspiracional, ou até mesmo especulativa.”

Além de Filipe Martins, são réus do núcleo 2 Fernando de Sousa (delegado da Polícia Federal), Marcelo Câmara (ex-ajudante de ordens), Marília Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).

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