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Forças Armadas destroem pista de pouso em operação contra garimpo ilegal na TI Yanomami

Pista de pouso era usada para extrações ilegais na Terra Indígena Yanomami. Operação destruiu acampamento e apreendeu armas

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Forças Armadas destroem pista de pouso clandestina na Terra Yanomami
Forças Armadas destroem pista de pouso clandestina na Terra Yanomami

As Forças Armadas destruíram uma pista de pouso clandestina dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O local era usado como ponto de abastecimento do garimpo ilegal na região. A Operação Ágata Fronteira Norte ocorreu na sexta-feira (21); no entanto, as imagens foram divulgadas neste domingo (23). Segundo informações do Comando Militar da Amazônia (CMA), a pista destruída sustentava o garimpo ilegal na região de Rangel, dentro do território indígena.

"A neutralização da pista tem o objetivo de romper o fluxo de apoio logístico, colaborando, assim, com a interrupção da atividade de garimpo ilegal na região", informou, em nota, o CMA.

Neste sábado (20), na mesma área, 13 garimpeiros foram presos por suspeita de realizar garimpo ilegal na terra indígena. Além disso, foram destruídas três embarcações, seis motores de garimpo, um acampamento com cantina e um quadriciclo; dois revólveres calibre .38 e munições também foram apreendidos.

Operação conjunta

De acordo com o Ministério da Defesa, até o momento a Ágata Fronteira Norte já efetuou 48 prisões. A ação faz parte de um trabalho conjunto com 1.381 militares das Forças Armadas e servidores civis de outros órgãos do Estado brasileiro.

A operação foi iniciada há um mês, no dia 21 de junho, por intermédio do decreto n° 11.575. Os equipamentos utilizados incluem 11 aeronaves, uma embarcação de patrulha fluvial e três lanchas blindadas.

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