'Forças ocultas estão agindo no meu partido para inviabilizar a minha candidatura', diz Reguffe
O senador ameaçou deixar a política caso não consiga disputar para o governo do Distrito Federal nas eleições deste ano
Brasília|Do R7
O senador Reguffe (União Brasil-DF), pré-candidato a governador do Distrito Federal, fez uma postagem em seu perfil no Instagram ameaçando deixar a política caso o partido não o apoie em sua campanha para o Palácio do Buriti. O R7 apurou que o parlamentar já enfrentava dificuldades desde que se lançou à disputa oficialmente.
Além disso, segundo políticos, o União não teria, sequer, uma estimativa de quanto gastar na campanha de Reguffe ao governo do DF. "Forças ocultas estão agindo no meu partido para inviabilizar a minha candidatura a governador. Tramam para que eu seja candidato a deputado. Não serei", afirmou o parlamentar.
De acordo com Reguffe, a alternativa de não disputar a candidatura ao Buriti será deixar a política. "Prefiro sair da política. Acho e acredito que não acontecerá, mas se acontecer saio da política de mãos limpas e cabeça erguida, assim como entrei", afirmou na postagem publicada na tarde desta terça-feira (12).
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Reguffe foi para o partido com apoio do ex-deputado Alberto Fraga, que articulou a pré-candidatura do senador ao governo do DF com o presidente da legenda e pré-candidato à presidência, Luciano Bivar, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Porém, Fraga deixou o partido depois de perder a presidência do diretório regional para Manoel Arruda.
Nas pesquisas
A pesquisa Real Time Big Data, encomendada pela Record TV e divulgada em 8 de junho, mostra Reguffe em terceiro lugar na disputa pelo governo do DF. O levantamento considera a presença do ex-governador José Roberto Arruda (PL) no pleito.
Em um dos cenários, Ibaneis aparece com 28%, seguido por José Roberto Arruda (PL), com 17%, e o senador com 16%.
Na pesquisa espontânea do instituto, Reguffe volta para o segundo lugar, com 5% das intenções de voto. Ibaneis aparece em primeiro com 14%, Arruda vem em terceiro com 3%, seguido por Leila Barros (PDT), com 2% e Leandro Grass (PV), com 1%.