-
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ditador que comanda o país desde 2012 e tem mandato até 2025, foi o primeiro presidente a chegar à sede do Ministério das Relações Exteriores para participar da cúpula sul-americana nesta terça-feira (30) em Brasília
-
Do lado de fora do Palácio Itamaraty, local do encontro com Lula e diversos presidentes da América do Sul, alguns venezuelanos se reuniram para protestar contra as condições que os compatriotas enfrentam no país vizinho, comandado por Maduro
-
Com faixas, o grupo destacava: "Repressão + censura + tortura = democracia?". A mensagem é endereçada também ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que o país é uma "democracia" e é alvo de uma "narrativa política"
-
Maduro chegou ao encontro e caminhou ao lado do presidente da Bolívia, Luis Arce
-
Maduro não fez declarações ao entrar no Itamaraty, onde foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que convocou o encontro regional com o intuito de discutir alternativas para a retomada do processo de integração regional
-
Além de Maduro, a cúpula de Brasília também conta com a presença dos presidentes da Argentina, Alberto Fernández; da Bolívia, Luis Arce; do Chile, Gabriel Boric; da Colômbia, Gustavo Petro; do Equador, Guillermo Lasso; da Guiana, Irfaan Ali; do Paraguai, Mario Abdo Benitez; do Suriname, Chan Santokhi; e do Uruguai, Luis Lacalle Pou
-
De acordo com o cronograma divulgado, cada um dos presidentes falará em uma primeira plenária. Após o almoço, eles realizarão uma sessão totalmente fechada, definida como "Diálogo entre Presidentes"
-
O encerramento está marcado para 18h. Alguns presidentes retornarão a seu país e outros participarão de um jantar que Lula oferecerá no Palácio da Alvorada