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Fraude no INSS: PF cumpre 10 mandados de prisão preventiva em nova fase da operação

Além das prisões, a PF e a CGU cumpriram 63 mandados de busca e apreensão em 15 unidades federativas

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Policia Federal e a CGU cumpriram 10 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão relacionados a fraudes no INSS.
  • Investigados são acusados de crimes como estelionato previdenciário e organização criminosa, com prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões.
  • Entre os alvos está o ex-presidente do INSS e outros servidores do órgão foram afastados pelas autoridades.
  • Prazo para contestar descontos indevidos no INSS foi prorrogado até fevereiro de 2026; cerca de R$ 2,5 bilhões já foram ressarcidos a segurados.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Operação foi cumprida nesta quinta-feira Divulgação/ CGU

A Polícia Federal e a CGU (Controladoria-Geral da União) deflagaram uma operação para localizar e prender suspeitos de envolvimento no esquema nacional de cobranças indevidas em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A nova fase da Operação Sem Desconto foi cumprida nesta quinta-feira (13).

No total, foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares diversas de prisão. Dos estados envolvidos está o Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.


No caso, estão sendo investigados crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial.

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Entenda o caso

Em abril deste ano, um esquema bilionário de fraudes no INSS foi revelado pela Polícia Federal e pela CGU.


De acordo com investigação, de 2019 a 2024, aposentados e pensionistas do INSS foram vítimas de associações e sindicatos, que os incluíram como associados sem consentimento e descontaram valores de seus benefícios. O prejuízo foi estimado em R$ 6,3 bilhões.

Entre os alvos da Operação Sem Desconto, estava o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Além dele, três servidores do órgão foram afastados de seus cargos por determinação da Justiça:


  • Giovani Batista Fassarella Spiecker, coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente;
  • Vanderlei Barbosa dos Santos, diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão;
  • Jucimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios.

A investigação também resultou no afastamento do Procurador-Geral junto ao INSS, Virgílio Oliveira Filho, e de um agente da PF, que não teve o nome divulgado.

Além deles, A Polícia Federal também investiga o empresário Antônio Carlos Antunes, conhecido como o “careca do INSS”. De acordo com relatório da corporação, ele era intermediário financeiro das entidades associativas.


Prazo para contestar descontos

Nesta quarta-feira (12), foi prorrogado, por mais três meses, o prazo de contestação de descontos indevidos no INSS. A data terminaria nesta sexta-feira (14), mas foi prorrogada até 14 de fevereiro de 2026.

Após a homologação do acordo, em julho, o INSS já ressarciu cerca R$ 3,7 milhões de segurados, entre aposentados e pensionistas, num total devolvido de R$ 2,5 bilhões.

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