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R7 Brasília

Funcionários de empresa de crédito são presos por suspeita de aplicar golpes em idosos no DF

Segundo a polícia, os suspeitos se apresentavam como representantes do INSS para enganar as vítimas 

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Suspeitos podem pegar até 7 anos de prisão
Suspeitos podem pegar até 7 anos de prisão Divulgação/ PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu sete pessoas em flagrante nesta segunda-feira (4) por suspeita de aplicar golpes em idosos e pensionistas do INSS. As prisões foram feitas durante uma operação que cumpria mandados de busca e apreensão em uma empresa de crédito, localizada no Setor Comercial Sul. Além dos suspeitos, três menores de idade também foram autuados e detidos por associação criminosa.

Segundo os policiais, os suspeitos entravam em contato com as vítimas por telefone e se apresentavam como representantes do INSS. No diálogo, os funcionários afirmavam que tinham identificado descontos indevidos no benefício da pessoa e pediam para que ela fosse até a sede da empresa. 

No local, os funcionários tiravam fotos das pessoas, registravam os reconhecimentos faciais e realizavam empréstimos consignados em nome delas. O grupo, ainda, solicitava alguns meses de carência para que os descontos fossem creditados nas respectivas folhas de pagamento.

Dias depois, a vítima recebia o valor dos empréstimos indevidos, acreditando que a empresa teria conseguido o ressarcimento. Entretanto, em alguns meses a empresa descontava da na folha, a parcelas do pagamento efetuado. “Assim, a vítima arcava com a dívida e os juros de um empréstimo que não havia contratado e os autores recebiam comissões por cada negócio ilícito realizado”, informou a polícia.


Durante a operação, foi constatado que a empresa estava funcionando e que duas vítimas estavam sendo atendidas no local. Na empresa também foram apreendidos scripts do golpe, que descreviam o roteiro que os funcionários deviam seguir para enganar as vítimas.

Os estagiários, responsáveis por entrar em contato com as vítimas e convencê-las a irem até o estabelecimento, foram m encaminhados à Delegacia da Criança. Os outros suspeitos foram levados ao cárcere da polícia e podem pegar até sete anos de prisão.

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