Gabriel Galípolo aceita convite de Haddad e será secretário-executivo da Fazenda
O futuro ministro da Fazenda fez o anúncio nesta terça-feira (13); Lula confirmou os nomes dos próximos ministros na sexta (9)
Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília
O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), escolheu o economista Gabriel Galípolo para o cargo de secretário-executivo. A informação foi confirmada nesta terça-feira (13). Galípolo terá o segundo posto mais importante da pasta.
Gabriel Galípolo é formado em ciências econômicas e mestre em economia política, ambos pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Em 2007, o Galípolo foi chefe da assessoria econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos. No ano seguinte foi diretor de estruturação de projetos na Secretaria de Economia e Planejamento.
Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, da qual é sócio-diretor. Atualmente o economista é pesquisador sênior no Centro Brasileiro de Relações Internacionais e conselheiro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, na última sexta-feira (9), que Haddad comandaria a pasta da Fazenda. Além dele, já foram anunciados Rui Costa (PT) na Casa Civil, Flávio Dino (PSB) na Justiça, José Múcio Monteiro na Defesa e Mauro Vieira nas Relações Exteriores.
Mais cedo, nesta terça-feira, Haddad voltou a se encontrar com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes. O encontro, realizado no Ministério da Economia, reuniu outros membros da pasta. Na ocasião, o atual e futuro titular discutiram por cerca de 30 minutos sozinhos e, depois, os demais participantes entraram na sala da reunião.
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Na última quinta-feira (8), Haddad também se encontrou com Guedes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O encontro durou cerca de uma hora e 30 minutos e, segundo Haddad, foi a primeira aproximação entre a equipe de transição e a atual gestão da pasta econômica para discutir os rumos dos programas do ministério.
"Falamos sobre muitos assuntos importantes. No plano geral de voo, foi tratado tanto daquilo que ele [Guedes] entende que está pegando ao país, quanto aquilo que pretendemos fazer a partir do ano que vem", disse Haddad, completando que não foi possível, no curto período de tempo, entrar nos detalhes de cada programa.
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