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R7 Brasília

Haddad se reúne com Guedes para discutir continuidade de programas econômicos

O petista, cotado para assumir a Fazenda, conversou com o ministro nesta manhã e disse que o encontro faz parte da transição

Brasília|Plínio Aguiar e Bruna Lima, do R7, em Brasília

Há duas semanas, Lula elogiou trabalho de Haddad Ricardo Stuckert/Presidência da República

Cotado para assumir o Ministério da Fazenda, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) se reuniu, na manhã desta quinta-feira (8), com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O encontro durou cerca de uma hora e 30 minutos e, segundo Haddad, foi a primeira aproximação entre a equipe de transição e a atual gestão da pasta econômica para discutir os rumos dos programas do ministério.

"Falamos sobre muitos assuntos importantes. No plano geral de voo, foi tratado tanto daquilo que ele [Guedes] entende que está pegando ao país, quanto aquilo que pretendemos fazer a partir do ano que vem", disse Haddad, completando que não foi possível, no curto período de tempo, entrar nos detalhes de cada programa. 

A ideia de Haddad é, a partir da próxima terça (13), realizar reuniões mais focadas nas secretarias, a fim de entender o panorama econômico mais a fundo. "Conversaremos com o secretário de Tesouro, da Receita, para ver a situação que vamos encontrar em 31 de dezembro."


A avaliação do petista é de que a conversa foi importante para garantir a continuidade de projetos e entender até que ponto o Congresso avançou em agendas que importam ao Estado brasileiro, independentemente do governo. "Foi uma excelente conversa, muito cordial, educada e transparente", afirmou. 

Haddad negou que a reunião tenha sido combinada a partir de um pedido específico do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Afirmou que, como articulador da interface política da equipe de transição, precisa tomar providências para que o grupo conclua o processo de transição com as informações necessárias. 

Por parte de Guedes, a reunião não constava na agenda oficial do ministro da Economia. Procurada, a pasta não se pronunciou, e o espaço continua aberto para manifestações. 

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