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R7 Brasília

GDF cria grupo que define acordo internacional para tratamento de câncer de mama e de útero

Iniciativa vai elaborar as propostas de convênio entre o governo local e o Hospital Johns Hopkins; parceria terá duração de cinco anos

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília


Distrito Federal, mamografia, acordo internacional de combate ao câncer
Acordo internacional terá validade de cinco anos Secom/PMI - Agência Senado - arquivo

O Governo do Distrito Federal criou um grupo executivo para elaborar as propostas do convênio entre a capital do país e a Global Health Catalyst e Hospital Johns Hopkins. O grupo será coordenado pela vice-governadora, Celina Leão, e terá a participação da Secretaria de Saúde, da Mulher e das Relações Internacionais, da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência de Saúde e do Iges (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF). A iniciativa pretende auxiliar o DF no tratamento de câncer de colo de útero e de mama.

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O grupo vai elaborar estudos e diagnósticos para identificar as necessidades de insumos e apoio para tratamento de câncer, além de propor os termos e condições do convênio, metas a serem alcançadas e cronograma de execução. Em 30 dias, o grupo deve publicar um relatório final com a proposta de parceria.

O convênio, segundo decreto, estabelece a implementação de testes avançados de HPV (Papilomavírus Humano); expansão do acesso à mamografia e outros exames de imagem que detectam câncer de mama; estabelecimento de serviços de telessaúde; pesquisa colaborativa em genômica do câncer, medicina de precisão, doenças cardiovasculares e saúde da mulher.

Acordo internacional

O acordo de cooperação internacional foi assinado em junho deste ano, durante visita da vice-governadora à Global Health Catalyst Summit 2024, realizada na Johns Hopkins University, em Washington, nos Estados Unidos. A iniciativa prevê parceria pelo período de cinco anos, com treinamento e capacitação dos profissionais da rede pública de saúde e pesquisadores em tratamentos modernos de combate ao câncer do colo de útero e de mama.


Na ocasião, Celina Leão destacou a importância da medida. “É uma colaboração crucial para melhorar a detecção precoce e os tratamentos, beneficiando especialmente as nossas mulheres, que concentram 60% dos casos de câncer diagnosticados da capital, com predominância de mama e colo do útero”, disse.

Áreas de atuação

A colaboração vai acontecer em quatro áreas principais: cuidado, divulgação, pesquisa e educação. Na área clínica, o objetivo é ampliar a implementação de testes rápidos de HPV como uma abordagem de rastreamento do câncer cervical, para melhorar a detecção precoce e o tratamento de lesões pré-cancerosas.


O método é mais rápido e barato do que o PCR tradicional, permitindo a autocoleta e superando barreiras culturais. Segundo o acordo, os testes também aumentarão a sobrevivência dos pacientes e reduzirão os custos devido à detecção precoce.

Outra proposta da colaboração é ampliar o acesso à mamografia e outras modalidades de imagem para o rastreamento do câncer de mama. Na telemedicina, o foco será a criação de um serviço integrado com as instituições de saúde locais, a Universidade de Brasília (UnB) e os profissionais da rede.


No âmbito acadêmico, a parceria busca promover a pesquisa colaborativa e genômica do câncer, medicina de precisão, doenças cardiovasculares e saúde da mulher, para facilitar a pesquisa sobre cânceres relacionados ao HPV e sua prevenção.

Serão oferecidos treinamentos em metodologia de pesquisa por meio de cursos e workshops certificados, virtuais ou presenciais.

Há, ainda, a previsão de concessão de bolsas de pesquisa de curto prazo em hospitais afiliados ao Global Health Catalyst, incluindo Harvard, Johns Hopkins, Universidade da Pensilvânia, UPMC Hillman Cancer Center e na UnB.

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