O general Augusto Heleno Ribeiro, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não vai depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Extremistas, nesta quarta-feira (19), na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
A informação foi confirmada pelo presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT). O ex-secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, também não compareceu a CPI da Câmara Legislativa do DF que apura os atos extremistas de 8 de janeiro. Há diferença entre convocação e convite para comparecer a CPI: é que o convite pode ser recusado sem que, por isso, haja qualquer sanção; já a presença mediante convocação é obrigatória e, caso haja descumprimento, o infrator estará sujeito à punição.
A comissão investiga as ações que resultaram na destruição do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Os atos extremistas completam cem dias com um prejuízo material de R$ 20,7 milhões. Das 1.390 pessoas presas quebradeira denunciadas, 294 seguem presas, sendo 208 homens e 86 mulheres.
Acima da cadeira queimada, está o quadro “Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje”, do artista Masanori Uragami. A obra, feita em 1971, é um mural de 8,75m²