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Gilmar Mendes determina novas medidas sobre compra de medicamentos pelo SUS

Decisão do ministro veio após denúncias de descumprimentos de teses já fixadas pelo STF

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Gilmar Mendes, ministro do STF, implementa novas medidas sobre a compra de medicamentos pelo SUS.
  • As medidas visam assegurar o cumprimento de decisões anteriormente fixadas pelo STF, que estavam sendo descumpridas.
  • Magistrados federais e estaduais devem seguir estritamente as regras, evitando repasses diretos para compra privada de medicamentos.
  • A CMED tem 60 dias para atualizar a resolução de Preço Máximo de Venda ao Governo, garantindo preços justos para medicamentos.

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Alvos de decisão de Gilmar Mendes foram órgãos da administração pública e Judiciário
Decisão de ministro atinge órgãos da administração pública e do Judiciário Andressa Anholete/STF/Arquivo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes determinou uma série de medidas para assegurar o cumprimento de duas decisões sobre a compra de medicamentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Segundo o ministro, as teses fixadas nos julgamentos dos Temas 1.234 e 6, de repercussão geral, estavam sendo descumpridas por órgãos da administração pública e pelo Judiciário.


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Conforme a decisão, o corregedor nacional de Justiça fica obrigado a recomendar a todos os magistrados federais e estaduais o cumprimento estrito das teses fixadas pelo STF, principalmente no ponto que proíbe o repasse de valores diretamente ao autor da ação para a compra de medicamentos de forma privada.

Outra determinação é que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) tem um prazo de 60 dias para atualizar ou editar uma nova resolução tornando obrigatória o cumprimento da tabela de Preço Máximo de Venda ao Governo — que estabelece o valor máximo que os laboratórios podem cobrar ao governo nos medicamentos.


“Não é incomum que, logo após a edição de qualquer súmula vinculante, ocorra aumento no número de reclamações, em razão da possibilidade de acionar diretamente o STF. Contudo, ao se analisar o teor das decisões questionadas, observa-se certa incompreensão ou mesmo desconhecimento quanto aos Temas 6 e 1.234, o que evidencia a necessidade de reforçar a formação continuada de magistrados sobre essa matéria”, afirmou o ministro.

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